Para todos?

Educação para todos é não precisar incluir; pressupõe-se que não haja excluídos.

Se é preciso incluir é porque não é para todos.

sábado, 30 de outubro de 2010

O politicamente correto em ritmo de barbárie: Monteiro Lobato na mira dos “censores do bem” do Ministério da Educação

29/10/2010 às 19:04

Experimentei, confesso, certo mal-estar ao ler uma reportagem de Angela Pinho e Johanna Nublat, na Folha de hoje. Leiam. Volto em seguida:

(REINALDO AZEVEDO,articulista da VEJA)

*

Monteiro Lobato (1882-1948), um dos maiores autores de literatura infantil, está na mira do CNE (Conselho Nacional de Educação). Um parecer do colegiado publicado no “Diário Oficial da União” sugere que o livro “Caçadas de Pedrinho” não seja distribuído a escolas públicas, ou que isso seja feito com um alerta, sob a alegação de que é racista. Para entrar em vigor, o parecer precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O texto será analisado pelo ministro e pela Secretaria de Educação Básica.



O livro já foi distribuído pelo próprio MEC a colégios de ensino fundamental pelo PNBE (Programa Nacional de Biblioteca na Escola). Em nota técnica citada pelo CNE, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra só deve ser usada “quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil”. Publicado em 1933, “Caçadas de Pedrinho” relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo na procura de uma onça-pintada.



Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco. “Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano”, diz a conselheira que redigiu o documento, Nilma Lino Gomes, professora da UFMG. Entre os trechos que justificariam a conclusão, o texto cita alguns em que Tia Nastácia é chamada de “negra”. Outra diz: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”.



Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: “Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens”. Por isso, Nilma sugere ao governo duas opções: 1) não selecionar para o PNBE obras que descumpram o preceito de “ausência de preconceitos e estereótipos”; 2) caso a obra seja adotada, tenha nota “sobre os estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura”.



À Folha Nilma disse que a obra pode afetar a educação das crianças. “Se temos outras que podemos indicar, por que não indicá-las?” Seu parecer, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE, foi feito a partir de denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência, que a recebeu de Antonio Gomes da Costa Neto, mestrando da UnB.



Comento (Reinaldo Azevedo)

Antonio Gomes da Costa Neto, o tal mestrando da UnB que, Deus do céu!, denunciou Monteiro Lobato, afirma em entrevista à Folha que ele não quer, não, censurar o autor. É que, segundo ele, “Os professores, no dia a dia, não têm o preparo teórico para trabalhar com esse tipo de livro. Então, não é que ele deva ser proibido. O que não é recomendado é a sua utilização dentro de escola pública ou privada.“



Ah, bom! É o mesmo argumento que se empregava na República Velha para tirar de milhões de brasileiros o direito de votar: eles seriam muito ignorantes para isso e fariam besteira. É o argumento que a censura empregava durante as ditaduras havidas no Brasil, seja a de Getúlio, seja a militar: falta capacidade às pessoas para discernir o bem do mal, e a exposição a material potencialmente nefasto lhes causará prejuízos. A esquerda adere aos argumentos que dizia servirem antes aos conservadores. Não é, como se nota, que ela fosse a favor da liberdade; apenas era contra a censura aplicada pelos adversários. Quando aplicada pelos aliados, tudo bem!



É um escárnio. Submete-se Monteiro Lobato a padrões, debates e proselitismos que estão postos hoje em dia, mas que não estavam dados então. É claro que não se descarta a possibilidade de um professor trabalhar em sala de aula a figura de Tia Nastácia — que, atenção!, é um dado da formação histórica, familiar, social e moral brasileira. Que seja, pois, tema de aula se for o caso. Proibir a obra ou meter nela uma tarja de “racista” é uma estupidez sem par.



Deverá agora “O Mercador de Veneza” vir com a advertência: “Cuidado! Obra anti-semita, só recomendável para quem está devidamente instruído sobre este assunto”. Ou, do mesmo Shakespeare, sobrepor à capa de “Othelo” algo assim: “Cuidado! Sugere-se que temperamento emocional e desequilibrado do protagonista pode estar relacionado à sua origem racial e mesmo à cor de sua pele”? Vai-se proibir Alexandre Herculano, em Portugal ou em qualquer lugar, ou apensar um tratado a seus livros advertindo para a possível manifestação de preconceito contra a fé islâmica?



É o fundo do poço moral, a que não se chega sem uma dose cavalar de ignorância, preconceito às avessas, estupidez e, obviamente, patrulha ideológica.



Já contei aqui de um amigo articulista que foi “molestado” — sim, molestado moralmente! — porque, num artigo sobre economia, escreveu que via “nuvens negras” no horizonte. Quis saber o militante? “Nuvens negras? Como sinal de coisa ruim? Não pode! É racismo”. Desde a “Ilíada” pelo menos, de Homero, nuvens negras estão associadas a maus presságios, são prenúncios de acontecimentos aziagos — e os negros nem sequer haviam ainda entrado na história dita ocidental. Há nuvens negras em Machado de Assis, um autor… negro! Aliás, vejam vocês, esse autor também espelha em sua obra as relações sociais de seu tempo. Sem contar que, antes das tempestades, o céu costuma, efetivamente, enegrecer, não é?



Querem mandar Monteiro Lobato de volta para a cadeia, agora uma cadeia moral. Vou ver se encontro um pequeno ensaio que escrevi sobre sua obra, no tempo em que eu ainda escrevia sobre cultura — em vez de combater a “incultura” da política brasileira. Que o tal rapaz faça a sua “denúncia”, vá lá. Que um parecer bucéfalo seja aprovado por unanimidade no Ministério da Educação, aí já estamos no terreno da paranóia e da mistificação.



PS - E não me espanta que tal cretinismo tenha acontecido na gestão do ministro Fernando Haddad, este homem notoriamente incompetente, competentíssimo na arte de fingir competência. Em breve, Monteiro Lobato só poderá ser recomendando depois da leitura do livro “Emília, a boca de trapo, pede desculpas por todas as ofensas a Tia Nastácia”.



Por Reinaldo Azevedo, REVISTA VEJA

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Folha de São Paulo - Conselho de Educação quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas

29/10/2010 - 09h32
Conselho de Educação quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas
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ANGELA PINHO JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Monteiro Lobato (1882-1948), um dos maiores autores de literatura infantil, está na mira do CNE (Conselho Nacional de Educação). Um parecer do colegiado publicado no Diário Oficial da União" sugere que o livro "Caçadas de Pedrinho" não seja distribuído a escolas públicas, ou que isso seja feito com um alerta, sob a alegação de que é racista.

Para entrar em vigor, o parecer precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O texto será analisado pelo ministro e pela Secretaria de Educação Básica. O livro já foi distribuído pelo próprio MEC a colégios de ensino fundamental pelo PNBE (Programa Nacional de Biblioteca na Escola).

Em nota técnica citada pelo CNE, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra só deve ser usada "quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil".

Publicado em 1933, "Caçadas de Pedrinho" relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo na procura de uma onça-pintada. Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco.

"Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano", diz a conselheira que redigiu o documento, Nilma Lino Gomes, professora da UFMG.

Entre os trechos que justificariam a conclusão, o texto cita alguns em que Tia Nastácia é chamada de "negra". Outra diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão".

Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens".

Por isso, Nilma sugere ao governo duas opções:
1) não selecionar para o PNBE obras que descumpram o preceito de "ausência de preconceitos e estereótipos";
2) caso a obra seja adotada, tenha nota "sobre os estudos atuais e críticos que
discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".

À Folha Nilma disse que a obra pode afetar a educação das crianças. "Se temos outras que podemos indicar, por que não indicá-las?"

Seu parecer, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE, foi feito a partir de denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência, que a recebeu de Antonio Gomes da Costa Neto, mestrando da UnB.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

NOVAS ORIENTAÇÕES PARA A PROVA RIO 2010

Senhor(a) Coordenador(a) de E/SUBE/CRE

Senhor(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED

Senhor(a) Diretor(a) de Unidade Escolar



Informamos que, devido à necessidade de reestruturação das provas, ficam alteradas as datas de aplicação da PROVA RIO 2010 que acontecerá de 25 a 30 de novembro de 2010, de acordo com a escala abaixo:

a) dia 25/11 – 8ª, 9ª e 10ª E/SUBE/CREs;

b) dia 26/11 – 2ª, 4ª e 7ª E/SUBE/CREs;

c) dia 29/11 – 1ª, 3ª, 5ª e 6ª E/SUBE/CREs;

d) dia 30/11 – repescagem (aplicação nas escolas onde houve algum impedimento grave no dia previsto).

As caixas com todo o material de aplicação serão entregues nas escolas até dois dias antes da data prevista para aplicação, cabendo à direção da UE a responsabilidade pela guarda das caixas lacradas em local seguro.

Quanto às caixas entregues anteriormente, devem ser devidamente guardadas, invioladas e em local seguro, até seu recolhimento, o que será feito dentro de mais alguns dias. Comunicaremos o processo, assim que estiver tudo definido.

Os procedimentos para o processo de aplicação continuam quase os mesmos, havendo apenas pequenas modificações e alguns complementos, e seguem em anexo a esta Circular. Por este motivo, pede-se leitura atenta do anexo.

Reafirmamos a necessidade de dar ciência desta Circular a toda a comunidade escolar, lembrando a importância de estimular a presença de todos os alunos no dia da PROVA RIO 2010, visto que seu resultado é componente básico do IDERIO 2010.

O período para a aplicação das Provas Bimestrais passa para 19 a 23 de novembro e a realização do 4º Conselho de Classe fica alterada para 1º a 3 de dezembro de 2010.

Agradecemos a compreensão e colaboração de todos para o êxito desta avaliação de rede que nos oferecerá dados importantes para o planejamento das ações pedagógicas do próximo ano letivo.



Antonio Augusto Alves Mateus Filho

Assistente I da E/SUBE/CED

Mat. 11/019298-9



ANEXO



Cada escola deverá se preparar para a aplicação, tomando as seguintes providências:

a) As caixas com todo o material da aplicação, devidamente lacradas, serão entregues até dois dias antes da data prevista para aplicação da prova, devendo ser guardadas em local seguro pela direção da UE, não podendo ser abertas pela escola, em hipótese alguma. Ao receber as caixas, a direção conferirá apenas o número de caixas entregues, de acordo com o turno, e se realmente pertencem à sua escola, assinando o recibo e anotando o número de caixas recebidas. Após receber a(s) caixa(s), a direção da escola deve entrar no link https://www.security.cespe.unb.br/ProvaRio2010ControleAplicacao/ e preencher o Formulário controle de aplicação – Prova Rio. É necessário informar o recebimento do material à E/SUBE/CRE/GED, para agilizar as providências cabíveis em caso de algum problema. Caso não consiga acessar esse link, comunicar o fato e o recebimento para o e-mail: provario@cespe.unb.br, com cópia para antonio.mateus@sme.rio.rj.gov.br.

b) A(s) caixa(s) será(ão) aberta(s), apenas no dia da aplicação, pelo supervisor e/ou aplicador(es) contratado(s) pelo CESPE/UnB.

c) Ao final do dia de aplicação, a escola deverá guardar a(s) caixa(s) lacrada(s) pelo supervisor em local seguro, para serem recolhidas pela mesma empresa que entregou o material. Imediatamente após o fim da aplicação, a direção da escola deve acessar https://www.security.cespe.unb.br/ProvaRio2010ControleAplicacao/ e preencher, no Formulário controle de aplicação – Prova Rio, a situação da aplicação bem como realizar uma avaliação da equipe de aplicação. Caso não consiga acessar esse link, comunicar o fato para o e-mail: provario@cespe.unb.br, com cópia para antonio.mateus@sme.rio.rj.gov.br.

Obs.:Todo o material (provas, questionários e cartões) será recolhido.

d) Dado o sigilo da avaliação de rede, não é permitido fazer qualquer cópia das provas ou dos questionários.

e) No dia da aplicação, deverá haver em cada turma um professor da escola, para dar tranquilidade ao processo. Esse professor, também, deve verificar: 1. se a prova é realmente do Ano (=série) da turma; 2. se a Folha de Respostas corresponde à prova (observar o número do caderno/bloco da prova e do cartão, que devem ser iguais, e o total de questões da prova); 3. se a Folha de Respostas é realmente daquele aluno (vem com o nome do aluno).

Obs.: Caso haja algum aluno que não tenha cartão e prova, podem ser usados cartão e prova que vão excedentes no pacote da turma ou até cartão e prova excedentes de outra turma; só se deve usar caderno e prova de aluno que tenha saído da escola, em último caso, anotando-se no cartão o nome do novo aluno. Sempre, porém, deve haver o cuidado de que o aplicador registre o fato em seu relatório.

f) A coordenação pedagógica deverá solicitar aos professores regentes das turmas a serem avaliadas que, com antecedência, reforcem com seus alunos como se faz a marcação de um cartão-resposta. Na Folha de Resposta, o aluno deverá preencher totalmente o círculo (“bolinha”) correspondente à resposta dada na prova e no questionário. Não pode haver rasura na Folha de Resposta.

g) A direção deverá avisar a todas as turmas da importância da frequência no dia da avaliação de rede e da necessidade de terem consigo o seguinte material: caneta azul ou preta. É importante, também, conversar com os pais a respeito.

h) No dia seguinte à aplicação da prova, a Direção da Unidade Escolar deverá entrar no link https://www.security.cespe.unb.br/ProvaRio2010ControleAplicacao/ e preencher o formulário S Formulário de Controle de aplicação – Prova Rio 2010. Favor informar à E/SUBE/CRE/GED o recolhimento do material, para fins de controle. Caso não consiga acessar esse link, comunicar o fato e o recolhimento para o e-mail: provario@cespe.unb.br, com cópia para antonio.mateus@sme.rio.rj.gov.br.

i) Qualquer fato inusitado deverá ser comunicado, imediatamente, por e-mail à E/SUBE/CRE/GED, que o encaminhará, à E/SUBE/CED – Avaliação (e-mail: antonio.mateus@sme.rio.rj.gov.br, com cópia para betinhab@oi.com.br).

j) As dúvidas, antes do e no dia da prova, poderão ser tiradas junto à E/SUBE/CRE/GED ou à E/SUBE/CED – Avaliação (2976-2334 ou 2976-2287).



Reafirmando alguns itens:

a) Os alunos realizarão provas de Língua Portuguesa e de Matemática, além de responderem a um questionário com 20 questões; os Professores II e os Professores I de Língua Portuguesa e de Matemática das turmas avaliadas, bem como os diretores das escolas participantes responderão a um questionário com 30 questões. As provas terão, no 3º Ano, 28 questões, sendo 14 de cada disciplina; no 4º Ano, 32 questões, sendo 16 de cada disciplina; e, no 7º e 8º Ano, 40 questões, sendo 20 de cada disciplina. O tempo de aplicação da prova e dos questionários é de 2:30h.

b) Cabe sinalizar que, para cada prova de cada disciplina, são utilizados diversos blocos diferentes de questões, previamente testadas e calibradas. Portanto, numa mesma turma são utilizadas diversas composições diferentes de prova.

c) Informamos que a aplicação das provas e dos questionários acontecerá de 25 a 30 de novembro, para todas as turmas do 3º, 4º, 7º e 8º Anos, nos seguintes horários por turno: 1º turno – 8:00h; 2º turno – 13:00h; 3º turno – 15:00h; de escolas com horário integral – 8:00h. No caso de escolas com 3º turno, as turmas do 2º turno devem fazer a prova às 12:30h. Solicitamos às escolas adequarem o horário de recreio dessas turmas ao horário da prova.

d) É necessário frisar que, dada a exiguidade do tempo, não haverá troca de data ou de turno para a aplicação da PROVA RIO 2010.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O expediente do dia 28 de outubro, Dia do Funcionário Público, será normal

DIÁRIO OFICIAL de 20 de outubro de 2010



DECRETO N.° 32929 DE 19 DE OUTUBRO DE 2010.

Estabelece ponto facultativo nas repartições públicas municipais e dá outras providências.



O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e, considerando que o dia 28 de outubro é consagrado como o Dia dos Servidores Públicos Municipais do Rio de Janeiro, na forma do artigo 219, da Lei n.º 94 de 14 de março de 1979,



DECRETA:



Art. 1.º O expediente do dia 28 de outubro, Dia do Funcionário Público, será normal, ficando as comemorações transferidas para o dia 1.º de novembro, ocasião em que o ponto será facultativo.



Parágrafo único. Ficam excluídos desta previsão os órgãos cujos serviços não admitam paralisação.



Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.



Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2010; 446.º ano de fundação da Cidade.



EDUARDO PAES

Remoção INTRACRE do Pessoal de Magistério para regência no ano 2011.

DIÁRIO OFICIAL de 20 de outubro de 2010



ATO DA SECRETÁRIA

RESOLUÇÃO SME N.º 1107, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010.

Regulamenta o Concurso de Remoção INTRACRE do Pessoal de Magistério para regência no ano 2011.



A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e,

CONSIDERANDO o disposto no § 2º do art. 30 da Lei n.º 94, de 14 de março de 1979;

CONSIDERANDO a necessidade de garantir a continuidade do processo de realocação de professores no âmbito das Coordenadorias Regionais de Educação;

RESOLVE

Art. 1.º O concurso de Remoção do Pessoal do Magistério (Professor I e Professor II), para regência nas Unidades Escolares, no ano 2011, no âmbito de cada Coordenadoria Regional de Educação, modalidade INTRACRE, dar-se-á no período de 20 a 29 de outubro de 2010.

Art. 2.º Não poderão participar do Concurso de Remoção de que trata a presente Resolução os professores admitidos, a partir de 01/01/2006, sob a égide da Lei 3357 de 03/01/2002.

Art. 3.º Para efeito de classificação serão considerados os critérios, na ordem a seguir:

I -Tempo de permanência na Coordenadoria Regional de Educação, no cargo atual.

II -Tempo de serviço público municipal na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro no cargo atual.

III - Menor número de ausências no ano de 2010.

IV - o mais idoso.

Parágrafo único. Para cálculo do previsto nos incisos deste artigo será considerada a data limite de 31/08/2010.

Art. 4.º O professor, que não obtiver a classificação dentro do número de vagas oferecidas, continuará a deter a antiguidade na Unidade Escolar de origem.

Art. 5.º Não poderá se inscrever o professor afastado por licença sem vencimento.

Art. 6°. Os professores deverão tomar conhecimento da classificação final e da data para escolha de Unidade Escolar de nova origem.

§ 1º Caberá à Coordenadoria de Recursos Humanos definir as datas para atendimento do disposto no caput.

§ 2º Para os professores que não desejarem permanecer em Unidade Escolar do Programa Ginásio Experimental Carioca será estabelecida data específica para escolha de nova origem.

§ 3º Será responsabilidade da Coordenadoria Regional de Educação a ampla divulgação das datas de que tratam os parágrafos 1º e 2º deste artigo.

Art. 7º. O professor inscrito na modalidade de que trata esta Resolução não poderá participar do Concurso de Remoção INTERCRE/2011.

Art. 8º. A Coordenadoria de Recursos Humanos editará a regulamentação dos procedimentos relacionados à remoção INTRACRE.

Art. 9º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadora da Coordenadoria de Recursos Humanos, ouvidos os titulares das Coordenadorias Regionais de Educação e respectivos Gerentes de Recursos Humanos.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2010

CLAUDIA COSTIN

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

RESOLUÇÃO SME N. 1100 DE 13 DE OUTUBRO DE 2010.

DIÁRIO OFICIAL de 14 de outubro de 2010

ATO DA SECRETÁRIA

RESOLUÇÃO SME N. 1100 DE 13 DE OUTUBRO DE 2010.

Altera a Resolução n° 1079 de 27 de maio de 2010.



A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

RESOLVE

Art. 1º Os incisos II, III e IV do artigo 3° da Resolução N° 1079 de 27 de maio de 2010 passam a vigorar da forma a seguir:

“II - No projeto especial Realfabetização 2:

a) 6º Ano;

b) Aceleração 2,correspondente a projeto a ser iniciado em 2011 para alunos do 6° ano;

c) 7° Ano.

III - No projeto especial Aceleração 1:

a) 5º Ano;

b) 6º Ano, para alunos que não estiverem com defasagem idade/série;

c) Acelera 2, correspondente a projeto a se iniciado em 2011 para alunos do 6° ano.

IV - No projeto especial Aceleração 2:

a) 8° Ano;

b) Ensino Médio.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2010.

CLAUDIA COSTIN

( Texto da Resolução que foi modificada)

DIÁRIO OFICIAL de 28 de maio de 2010

RESOLUÇÃO SME N.º 1079 DE 27 DE MAIO DE 2010.

Institui projetos especiais de correção de fluxo na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências.



A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e considerando

- o disposto na alínea “b” do inciso V do artigo 24 da Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; e

- a necessidade e a importância da correção de fluxo para estimular os alunos em defasagem idade/série e favorecer sua inserção social,

RESOLVE

Art. 1º Ficam instituídos os projetos de correção de fluxo abaixo discriminados:

I – Realfabetização 1 – para alunos do 2º ao 5º Ano, não alfabetizados, com defasagem idade/série igual ou superior a 2 anos;

II – Realfabetização 2 – para alunos do 6º Ano, considerados não alfabetizados;

III – Aceleração 1 – para alunos oriundos do projeto Realfabetização 1;

IV – Aceleração 2 – para alunos do 7º e do 8º Ano, com defasagem idade/série igual ou superior a 2 anos.

Art. 2º A avaliação dos alunos dos projetos especiais de correção de fluxo considerará, para a atribuição do conceito global, os objetivos previstos no projeto.

§ 1º Nos projetos especiais Realfabetização 1, Realfabetização 2 e Aceleração 1, o aluno receberá, a cada bimestre, um conceito global.

§ 2º No projeto especial Aceleração 2, a avaliação seguirá os seguintes passos:

I - o aluno receberá, a cada módulo, uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), que constituirá sua nota final na disciplina do módulo;

II – o aluno terá, a cada bimestre, nas disciplinas Arte e Educação Física, uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), fazendo-se sua média final nessas disciplinas, ao final do ano letivo;

III – ao final do ano letivo, o aluno receberá um conceito global.

§ 3º No projeto especial Aceleração 2, o aluno que obtiver nota final inferior a 5 (cinco) no módulo, será reavaliado e, se receber nota igual ou superior a 5 (cinco), esta substituirá a nota final do módulo.

Art. 3º Ao final do ano letivo, será definido, em Conselho de Classe, o grupamento em que o aluno será enturmado no ano seguinte, dentre os citados abaixo:

I - No projeto especial Realfabetização 1:

a) 2º Ano;

b) 3º Ano;

c) 4º Ano;

d) 5º Ano;

e) 6º Ano;

f) Aceleração 1.

Parágrafo único Os alunos que não obtiverem sucesso no projeto Realfabetização 1 receberão, no ano letivo seguinte, atividades de realfabetização no contraturno, em sistema de tutoria.

II - No projeto especial Realfabetização 2:

Modificados pela ResSME 1100 de 13/10/2010, publicada no DO de 14/10/2010

a) 6º Ano;

b) Aceleração 2.

III - No projeto especial Aceleração 1:

a) 5º Ano;

b) 6º Ano.

IV - No projeto especial Aceleração 2:

a) Aceleração 2;

b) Ensino Médio.

Art. 4º Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Educação, da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2010.

CLAUDIA COSTIN

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Chance de aprender

OPINIÃO

Chance de aprender

Publicada no jornal O Globo em 05/10/2010 às 15h49m

ALEXANDRE SCHNEIDER e FERNANDO JOSÉ DE ALMEIDA



É uma covardia com a educação identificar a progressão continuada com aprovação automática. Só o fazem aqueles que - com uma análise quase fascista das propostas inovadoras - colocam em vala comum os diferentes matizes dos graus e tempos da aprendizagem de grandes grupos sociais e de pessoas.



Aprovação automática não leva em conta nem o aluno, nem o trabalho do professor, nem o currículo da escola. Ela supõe uma espécie de irresponsabilidade de todos os parceiros em algo que exige planejamento, avaliação, corresponsabilidades e prestação de contas públicas.

Já a progressão continuada tem um princípio que é de realidade e de aprofundamento sobre o que seja o ato de aprender, de ensinar, de diagnosticar e de planejar as atividades escolares de conhecimento e de cidadania.



Crianças e jovens têm habilidades diferentes e ritmos diversos de aprendizagem. Mas todos podem chegar lá. E chegam. Todos podem aprender, e aprendem. Às vezes, um semestre a mais ou um ano a mais é suficiente para se verificarem amplas mudanças. Seja no amadurecimento psicológico, seja para superar um problema familiar ou para adquirir segurança física; fatores que repercutem profundamente na eficácia da aprendizagem.

Reprovar - uma ou duas vezes - e obrigar o aluno a ficar com os sempre menores causa inadaptação. Provoca desinteresse por ter que ver tudo de novo, e de novo - ainda que os mais severos digam que ele não aprendeu porque era vagabundo.



Na indústria automobilística, uma engrenagem que não está dentro das normas vai de novo para a fundição. Com o ser humano é diferente. Não se pode começar do zero como se nada tivesse acontecido de positivo na vida da criança naquele ano.



A reprovação anual pode expulsar do sistema de ensino milhares de crianças e jovens que terão nas ruas a sua nova escola. E nelas construirão suas novas companhias, linguagens e tarefas. E o aprendizado capaz de torná-las cidadãos melhores pode acabar substituído pela "viração" e pelos vícios das ruas. Abandono e marginalidade serão o seu novo cotidiano.



Alguns podem pensar que a escola tem que premiar - classificando em ordem de resultados numéricos - os mais eficazes. É um equívoco. A escola é lugar de prazer de aprender o novo, aprender habilidades que dão às crianças e ao jovem lugar social e de cooperação. Claro que competir é bom e a escola deve ter espaços para tal. Mas não nas notas ou na aprovação.



Os sistemas de progressão continuada - que são apenas ciclos mais longos do que os anuais - vêm sendo a forma mais eficaz e justa de estabelecer os prazos de reprovação ou corte decisivo para mudança de fase escolar.



Paulo Freire, quando secretário da educação do município de São Paulo (1989-91), propôs que fossem três ciclos: da 1ª à 3ª, da 4ª à 6ª e da 7ª à 8ª. E apenas no fim de cada um desses ciclos haveria exames que definiriam se o aluno seria ou não retido. Isso não significava a aprovação automática, mas a criação de um delicado sistema de acompanhamento do aluno.



Um bom ciclo de progressão continuada pressupõe o engajamento de professores e da comunidade escolar, o pleno funcionamento dos conselhos de classe para que cada aluno possa ter suas dificuldades analisadas, além de novas e diferentes medidas de revisão dos pontos críticos para superar as dificuldades. Inclui ainda a escolha adequada dos materiais didáticos e das metrificações do rendimento do aluno.

Outro componente essencial é a recuperação. Recuperar não é fazer de novo, do mesmo modo, repetidamente, até o aluno aprender, como se a atividade fosse um simples "escreva cem vezes". O segredo pedagógico é que os professores e coordenadores dessas classes e desses alunos reinventem novas formas de trabalhar, já que as que foram usadas não surtiram efeito.

É preciso evoluir da autópsia para a biópsia. Punir uma criança ou um jovem com a repetência nada ensina. Melhor é avaliá-la permanentemente, entender suas dificuldades, corrigir rumos e assumir com ela o compromisso com o sucesso de sua aprendizagem.



ALEXANDRE SCHNEIDER é secretário municipal de Educação de São Paulo.

FERNANDO JOSÉ DE ALMEIDA é diretor de Educação da TV Cultura, professor de pós-graduação em Educação e ex-secretário municipal de Educação de São Paulo.

sábado, 9 de outubro de 2010

"Penso a educação como um negócio", diz novo secretário do Rio

Economista assume pasta estadual e anuncia sistema baseado em meritocracia e bonificação

JANAINA LAGE
DO RIO

O novo secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, o economista Wilson Risolia, assumiu o cargo com um discurso de plano de metas e jargão econômico.
Risolia disse que anunciará até o fim do ano um sistema baseado na meritocracia e na bonificação de professores para melhorar a qualidade do ensino no Estado.
O ensino médio do Rio obteve a segunda pior nota do país (2,8) no ranking do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). "Até por formação, tenho esse vício: penso a educação como um negócio", disse.
Sem experiência na área, Risolia comandava o Rio Previdência (fundo de pensão do funcionalismo) e afirmou que seu papel será o de um gestor público.
Ele substitui Tereza Porto. A mudança ocorreu menos de uma semana após a reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB). O desempenho do Rio na educação foi um de seus pontos vulneráveis durante a campanha eleitoral.
Risolia disse que a secretaria vai avaliar periodicamente o desempenho de alunos, professores e diretores. Ele lembrou que no passado as escolas davam medalhas para os que obtinham as maiores notas. "A vida é assim, premia os melhores."
Ele citou como referência o modelo de educação de Nova York. Lá, ganham destaque as "charters schools", escolas privadas mantidas com verba público, que cumprem metas de qualidade. "Por que dá certo lá e não aqui?
A ex-secretária municipal de Educação Regina de Assis diz que a política de bônus contribui para resultados falsos e corrupção. Para ela, a saída é valorizar o professor com bons salários e plano de carreira e qualificar a proposta pedagógica das escolas.
Para Beatriz Lugão, do Sepe-RJ (sindicato estadual de profissionais de ensino), dois fatores explicam o baixo desempenho: o número reduzido de horas/aula ( 30 semanais contra 38 em algumas escolas públicas federais) e a dificuldade de reter bons profissionais com um salário de cerca de R$ 760.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Livros falados para cegos

Olá turma,

passando parceixar uma dica importante e dizer o qua nto a aula de hoje foi importante, especialmente para mim, ver um grupo tão comprometido com a educação me enche de entusiasmo e aumenta minha crença de que juntos somos melhores! Contem comigo.

um abraço,

Solange

o serviço gratis

Livros falados para cegos

É muito fácil ajudar... é só repassar!

Audioteca Sal

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) e Luz corre o risco de acabar.

Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Ajude divulgando o trabalho da Audioteca Sal !

Para ter acesso ao acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.

Os livros podem ser solicitados por telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.

Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!

Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro de Março, 125- 7º
Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000

Fone: (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas

http://audioteca.org.br/noticias.htm


A Audioteca não precisa de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO !! Então conto com a ajuda de vocês: repassem! Eles enviam para as pessoas de graça,
sem nenhum custo. É um belo trabalho! Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia, por favor fique à vontade. É tudo do que eles precisam.