Para todos?

Educação para todos é não precisar incluir; pressupõe-se que não haja excluídos.

Se é preciso incluir é porque não é para todos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Alunos farão dois anos em um

Alunos farão dois anos em um

Secretaria Municipal de Educação anuncia classes especiais de aceleração do ensino para 10.400 estudantes que atingiram as metas do programa de realfabetização. O objetivo é reduzir a elevada defasagem entre idade e série



POR RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO

O DIA ONLINE, 30 de outubro de 2009



Rio - Dez mil e quatrocentos alunos das turmas de realfabetização da rede municipal vão chegar ao fim do ano com orgulho do boletim. Eles são 80% dos 13 mil estudantes do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental que, em cinco meses, passaram de analfabetos funcionais a exímios leitores. Em 2010, o desafio continua: eles farão parte de classes especiais de aceleração de aprendizado, para reduzir a defasagem idade-série, fazendo dois anos letivos em um. O anúncio foi feito ontem pela secretária municipal de Educação, Cláudia Costin.



A medida é vista com preocupação pela professora Miriam Paura, da Faculdade de Educação da Uerj: “É uma tarefa complicada. Os alunos terão que aprender o conteúdo de dois anos em um. Espero que este não seja mais um projeto imediatista, para resolver problemas de poucos alunos”.



Outros 15 mil alunos do 6º ano estão no processo de realfabetização desde agosto. A defasagem na série atinge 22% dos estudantes regulares, uma das mais altas. Há alunos lá com mais de 13 anos, quando o esperado é que o façam aos 11. “Esses estão sendo avaliados. Ainda não podemos traçar o quadro evolutivo”, disse Cláudia.



Já o 4º e o 5º anos apresentaram ótimos resultados em redação, leitura de texto e solução de problemas. “Graças à equipe e à metodologia única, o sucesso é acima do esperado”, comemorou. Cerca de 800 professores foram capacitados para a recuperação.



AINDA HÁ DEFICIÊNCIAS



Ontem, primeiro dia da Prova Rio, 126.966 estudantes do 3º e 7º anos responderam a 40 questões de Português e Matemática. A proposta é criar o Índice de Desenvolvimento da Educação do Rio, para servir de base à premiação anual de professores e funcionários. A secretária reconheceu deficiências: “Frações e porcentagens são um grande problema, reflexo da extinta aprovação automática. E em Português não vi progressos, o que preocupa”.



A secretaria divulga hoje a data das pré-matrículas, da pré-escola ao 9º ano do Fundamental. As inscrições serão por telefone ou Internet. Objetivo é evitar as filas quilométricas que marcam o período das matrículas. Cada estudante terá cinco opções de escola. Se nenhuma for do interesse do aluno, a secretaria atenderá pessoalmente o pai da criança.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DENGUE? DIFLUBENZURON! JÁ OUVIU FALAR? NEM VOCÊ NEM NENHUM TÉCNICO! RISCO GRAVE!

DENGUE? DIFLUBENZURON! JÁ OUVIU FALAR? NEM VOCÊ NEM NENHUM TÉCNICO! RISCO GRAVE!

A prefeitura do Rio está treinando servidores para trabalhar com um novo larvicida para o combate a dengue chamado de diflubenzuron.

1. Este larvicida nunca foi utilizado no mundo para o combate a nenhum tipo de praga nas áreas urbanizadas.

2. Nunca foi utilizado em água potável (aqui no Rio será utilizado em água potável).

3. Não há autorização para ser utilizado em área urbana, USO EXCLUSIVAMENTE AGRÍCOLA.

4. Não há estudos sobre os males causados no caso do consumo deste produto, OS MECANISMOS DE TOXICIDADE EM HUMANOS NÃO SÃO CONHECIDOS

5. Ao contrário, o publicado no diário oficial do dia 27 de outubro de 2009, na bula do produto pela classificação da Anvisa o produto é: CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – I EXTREMAMENTE TÓXICO / CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL.

6. No informe da Anvisa: "INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS E DE 24 HORAS". Se o produto é tão perigoso a ponto de o intervalo de reentrada da área tratada ser de 24 horas, como então poderá ser utilizado em áreas urbanas e em casas?

7. No rótulo do produto há uma enorme caveira que é o símbolo universal do perigo do risco de vida.

Fonte: Ex-blog do Cesar Maia, 28/10/2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Programa de Educação Continuada – LIBRAS

Curso de Língua Brasileira de Sinais
O SESI está oferecendo gratuidade no curso de Língua Brasileira de Sinais.

Introdução
Este curso tem como objetivo orientar e auxiliar o empresariado no esforço para inclusão da pessoa com deficiência, neste caso específico, a pessoa surda. Mais do que estimular o cumprimento de uma exigência legal, Decreto nº3298/1999, é acreditar que ao darmos a essas pessoas a oportunidade de exercer um direito básico – que é o direito ao trabalho mais produtivas e mais responsáveis socialmente.

Conteúdo
As Unidades a serem desenvolvidas no Módulo Nível I oportunizam a aquisição do conhecimento básico da Língua Brasileira de Sinais, através do uso de contextos em conversações.

Unidade I:
1. Saudação Apresentação
2. Gramática
Saudações
Pronomes Pessoais
Pronomes demonstrativos e advérbios de lugar
Pronomes possessivos
Numerais
3. No mundo dos Surdos
Cultura e Comunidade Surda

Unidade II:
1. Quando, onde??...”Quando, onde será???!!!...”
2. Gramática
Tipos de frases na Libras
Direção – Perspectiva
Os advérbios de tempo
O verbo IR e suas variações
Advérbios de modo incorporados aos verbos
Pronomes e Expressões Interrogativas
Expressões idiomáticas relacionadas ao ano sideral
Expressões interrogativas e advérbio de frequência
A forma condicional – “si” (se)
Que-hora e Quantas horas
3.No Mundo dos Surdos
As Comunidades Surdas do Brasil
4.Termos Técnicos
Estudo de termos técnicos referentes ao segmento ao qual está sendo ministrado o curso.

Metodologia
O curso presencial.
As ações pedagógicas do Projeto estão baseadas na socialização, utilizando estratégias diferenciadas para dinamizar a aprendizagem dos conteúdos, com ênfase numa concepção que propicie:
Vivências;
Práticas coletivas;
Processos participativos que estimulem as atividades do pensar, refletir na busca da solução dos problemas.

Material didático
O monitor sistematizará o trabalho através do livro didático LIBRAS em Contexto, da Federação Nacional de Educação de Surdos (FENEIS), que possui uma linguagem própria para o curso.

Carga horária
40h presenciais.

INÍCIO
Não existe uma data pré estabelecida, dependerá da formação do grupo.

TELEFONES PARA CONTATO 2587-1379 / 2587-1331 / 2587-1195 e 2587-1332

Profissionais responsáveis pelo Projeto:
Suzan Christina Ribeiro Silva
Endereço eletrônico: scsilva@firjan.org.br
Telefone: (21) 2587-1343
Renata Ramos de Araujo Magalhães
Endereço Eletrônico: rmagalhaes@firjan.org.br
Telefone: (21) 2587-1395

Curso de Atualização em Língua Portuguesa

O SESI está oferecendo gratuidade no curso de Atualização em Língua Portuguesa.

OBJETIVO:
O curso de atualização em língua portuguesa visa auxiliar o aluno na construção e reconstrução do conhecimento dos conceitos básicos que fundamentam a comunicação verbal e não-verbal de forma clara e objetiva, respeitando as regras da língua portuguesa e do acordo ortográfico que entrou em vigor em janeiro de 2009.

A QUEM SE DESTINA
O programa é direcionado aos trabalhadores da indústria do estado do Rio de Janeiro e a seus dependentes, com a condição de que possuam o ensino fundamental completo.

ESTRUTURA
O programa se estrutura em 4 módulos que contemplarão os aspectos da língua culta voltados para as necessidades de redação envolvidas no mundo do trabalho.
1º MÓDULO A Língua Portuguesa e a comunicação escrita – redação técnica e comercial
2º MÓDULO Grupo nominal – flexão, grau, concordância nominal, regência nominal.
3º MÓDULO Grupo verbal – flexão, concordância verbal, regência verbal.
4º MÓDULO Pontuação e acentuação

METODOLOGIA
O curso será desenvolvido de acordo com metodologia SESIeduca, focada no desenvolvimento de competências, de forma híbrida, mesclando estudo a distância com tutoria nos momentos presenciais de mediação pedagógica.
Os momentos presenciais acontecerão no espaço da empresa.

MATERIAL DIDÁTICO
Material do aluno: livro Tirando de Letra a Língua Portuguesa, produzido pelo SESI RJ, em linguagem para EAD. O livro trabalha com as seções que aproximam o estudo à paixão por esportes, de forma que todos os alunos se sintam motivados a interagir com os exercícios para vencer os desafios da ortografia.
Material do aluno e para orientação do tutor: DVD com videoaulas. Material que foi construído com a participação de professores da REDE SESI RJ, vivenciando a metodologia do DR. As videoaulas oferecem ao aluno oportunidade de construir conhecimentos de uma forma contextualizada, eliminando dúvidas e (re) construindo conhecimentos. As videoaulas estão relacionadas à sequência de assuntos trabalhados no material impresso (livro).
Material do docente: livro Guia do tutor apresenta clara e objetivamente ao docente o programa e estrutura do curso, junto ao que estará sendo abordado nos materiais didáticos. Oferece dicas para realização dos momentos presenciais, sugerindo atividades.

DURAÇÃO
O curso apresenta carga horária total de 30 horas que devem ser realizadas no prazo máximo de 30 dias corridos.
Planejando seu estudo, o aluno poderá realizar o curso a distância em 24 horas e, para esclarecer dúvidas, dispõe de 6 horas presenciais que serão mediadas pelo tutor/docente do SESI RJ.

INÍCIO
Não existe uma data pré estabelecida, dependerá da formação do grupo.

TELEFONES PARA CONTATO 2587-1379 / 2587-1331 / 2587-1195 e 2587-1332

Programa de Inclusão Digital – Educação Num Clique - Projeto Aprenda a Clicar

O SESI está oferecendo gratuidade no curso de Inclusão Digital

Justificativa
O Projeto Aprenda a Clicar visa atender ao Programa Inclusão Digital das Escolas SESI que tem como objetivo possibilitar o exercício da cidadania através da inclusão digital considerando a compreensão, a manipulação e a intervenção dos indivíduos nas tecnologias da informação e da comunicação empregando-as em prol da qualidade de vida, do desenvolvimento pleno das potencialidades humanas, do avanço do conhecimento, da interação entre as pessoas e da edificação da própria sociedade.

Diante disso, a Diretoria de Educação, por meio da Gerência de Educação Básica, propõe a implantação do curso “Aprenda a Clicar” da Coleção “Educação Digital – Educação num Clique”, desenvolvidos pelo SESI-DN e SESI - SC.

O curso será oferecido para grupos , considerando a importância da informática no dia-a-dia garantindo o seu interesse e a sua aprendizagem eficiente.

Conteúdo
- Introdução ao computador, mouse, teclado;
- Sistema operacional (Windows, Linux e OSX);
- Office (Word, Excell, Powerpoint);
- Multimídia;
- Internet e e-mail.

Telefones para contato
2587-1379 / 2587-1331 / 2587-1195 e 2587-1332

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Certidão de Quitação Eleitoral

Certidão Eleitoral Eletrônica


Você ainda guarda aquelas tirinhas de papel para comprovar que votou nas
últimas eleições?
Afinal de contas sem essa comprovação não dá para tirar Passaporte,
CTPS, etc. não é mesmo?
Pois pode jogar todas as suas tirinhas no lixo!

Basta apresentar a Certidão de Quitação Eleitoral que não custa um
centavo sequer e que você mesmo imprime em casa.
Basta acessar o site abaixo e preencher com os dados que você encontra
no seu Título de Eleitor:

http://www.tse. gov.br/internet/ servicos_ eleitor/quitacao _blank.htm

RESOLUÇÃO SMA Nº 1577 DE 20 DE OUTUBRO DE 2009 - perícia

ATO DO SECRETÁRIO – DIÁRIO OFICIAL de 21 de outubro de 2009

RESOLUÇÃO SMA Nº 1577 DE 20 DE OUTUBRO DE 2009

Regulamenta o art. 1º do Decreto Nº 25.540, de 12 de julho de 2005.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e tendo em vista o que consta do processo administrativo nº 05/506.323/2009,

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar a interpretação do art. 1º do Decreto nº 25.540, de 12 de julho de 2005, para assegurar a isonomia no âmbito da Administração Municipal.

RESOLVE
Art. 1º O prazo estabelecido no art. 1º do Decreto nº 25.540, de 12 de julho de 2005 fluirá a partir do dia imediatamente seguinte ao dia da falta, somente sendo considerados, para tal fim, os dias úteis subsequentes. (*)

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

( Decreto a que alude a Resolução supramencionada)

DECRETO Nº 25540 DE 12 DE JULHO DE 2005
Estabelece prazo para fins de perícia médica e dá outras providências.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e
considerando a necessidade de regulamentar o prazo para que o servidor compareça ao órgão
competente para realização da inspeção médica definida no art. 89 da Lei nº 94/79;

considerando a necessidade de implementar sistemas eficientes de controle de pessoal;

considerando a necessidade da agilizar os procedimentos de concessão de licença para tratamento de saúde e de licença por motivo de doença em pessoa da família.

DECRETA
Art. 1.º Estabelece o prazo de três dias úteis, a partir do início das faltas, para que o servidor municipal compareça à Gerência de Acompanhamento à Saúde do Servidor da Secretaria Municipal de Saúde – A/CSRH/CVS/GASS, portando o Boletim de Inspeção Médica – BIM – para realização do exame pericial; (*)

Art. 2.º O servidor impossibilitado de locomover-se poderá ser representado por qualquer pessoa com de identificação, que será portadora do BIM emitido pelo órgão de lotação do servidor, devendo entregá-lo ao órgão pericial, obedecendo ao prazo determinado no artigo anterior.

Parágrafo Único. O órgão pericial, estando ciente da incapacidade de locomoção do servidor, adotará as providências necessárias para a realização da perícia, desde que seja dentro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Art. 3.º Em caso de descumprimento do prazo estabelecido no Art. 1º por parte do servidor ou de seu representante, a licença somente poderá ser concedida pela A/CSRH/CVS/GASS a partir da data do comparecimento, sendo vedada, neste caso, a retroatividade à data do início das faltas.

Art. 4.º Todos os órgãos setoriais de recursos humanos do Município deverão adotar as providências necessárias para a ampla divulgação aos seus servidores do contido neste Decreto.

Art. 5.º- Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de janeiro, 12 de julho de 2005 - 441.º ano da Fundação da Cidade.

CESAR MAIA

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carta aberta a população do Estado do Rio de Janeiro

Carta aberta a população do Estado do Rio de Janeiro – Vista a camisa da Educação! Nova Escola e a diminuição do nosso plano de carreira.


Nós, professores servidores do Estado do Rio de Janeiro, escrevemos esta carta aberta à população do Rio de Janeiro para mostrar aquilo que realmente envolve a questão a incorporação da gratificação chamada


A princípio, não foi dito o valor do salário do professor estadual, que é de apenas R$ 607,26. A população deve imaginar que recebemos alguma ajuda extra, como vale transporte, vale refeição, que qualquer empresa é obrigada a pagar a seu funcionário. Porém, não é isso o que acontece: não recebemos estes benefícios que são direitos de todo o trabalhador e ainda temos o desconto previdenciário de 11%, recebendo um salário líquido de aproximadamente R$ 540,00.



O Governo faz propagandas na televisão dizendo que deu laptops para todo professor, mas na verdade, estes laptops foram adquiridos pelo sistema de comodato, ou seja, estes equipamentos são emprestados pelo governo que, quando bem entender, pode pedir os mesmos de volta. Atualmente, observamos a climatização das salas de aula, onde o Governo aluga os aparelhos e ainda terá um consumo absurdo de energia elétrica, gerando consumo de energia bastante elevado.

A incorporação do Nova Escola se dará até 2015, em 7 parcelas. O governador já se considera reeleito. Existem casos de professores que receberão, no ano que vem, segundo este projeto, um aumento de R$ 2,47! Isso mesmo, talvez não dê para pagar uma passagem com o valor deste aumento em 2010.

Um outro ponto é o grande número de pedidos de exoneração de professores, estima-se que seja aproximadamente 30 por dia! Não existem condições de trabalho e isso nos incomoda.

Contudo, o que mais nos deixa indignados, é a carta compromisso enviada aos nossos lares onde o mesmo governador empenha sua palavra e agora se esquece de tudo aquilo que prometeu. As promessas são:

Promessa 1- Reposição das perdas dos últimos 10 anos.
Resultado- Reajuste de 4% e mais 8% de uma perda de mais de 70%.
Promessa 2- Manutenção do atual plano de carreira e inclusão dos professores de 40h.
Resultado- Não só manteve o professor 40h de fora do plano como diminuiu as diferenças entre níveis de 12% para 7,5%.
Promessa 3- Fim da política da gratificação Nova Escola e incorporação do valor da gratificação ao piso salarial.

Resultado- Esqueceu de avisar que seria em 7 anos e sem reposição da inflação.
Promessa 4- "A secretaria de Estado de Educação do meu governo terá como titular pessoa com histórico na área de educação e vínculos com o magistério."
Resultado- A atual titular da pasta é da área de computação, burocrata sem passagem pelo magistério.

Não somos ouvidos, e ainda vemos a imprensa nos virar as costas e distorcer a situação real. Somos pais e mães de família, que fizeram um curso superior, na esperança de um futuro melhor.





Contamos com a compreensão e a colaboração da população do Estado do Rio de Janeiro.



Vista a camisa da Educação, você pode não ser professor, seu filho e sua família podem não precisar da Educação Pública, mas a nossa sociedade só vai melhorar com Educação Pública de qualidade Faça a sua parte, essa será uma verdadeira mudança na história da Educação no Estado do Rio de Janeiro, porém precisamos adequar a verdadeira realidade do magistério Estadual.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIÁRIO OFICIAL DE 15 DE OUTUBRO DE 2009

DECRETO N.° 31261 DE 14 DE OUTUBRO DE 2009.

Dispõe para o exercício de 2009, sobre o reajuste anual da remuneração; antecipação do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, concessão de Cartão Cesta de Natal e dá outras providências.



O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

CONSIDERANDO o disposto no art. 37, X da constituição Federal que assegura aos servidores públicos, revisão anual de suas remunerações; e

CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 3.252, de 19 de julho de 2001,

DECRETA:

Art. 1.º Fica estabelecido em 6,83% (seis vírgula oitenta e três por cento) o reajuste anual dos servidores.

§ 1º - Para cálculo do reajuste acumulado a que se refere o caput foi utilizado como projeção do valor do IPCA-E para outubro de 2009, o Relatório Focus de 09 de outubro de 2009, do Banco Central do Brasil.

§ 2º - O referido índice será atualizado com base no IPCA-E, a partir de 1º de novembro de 2009, com efeitos financeiros no mês de dezembro de 2009.

Art. 2.º A segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores da Administração Direta e Indireta será creditada no dia 15 de dezembro de 2009.

Parágrafo único. Esta parcela a que se refere o caput corresponderá à proporcionalidade das vantagens recebidas durante o ano, deduzidos os adiantamentos e os descontos legais obrigatórios.

Art. 3.º Fica estabelecida para este ano de 2009, uma Gratificação Natalina para os servidores municipais da Administração Direta e Indireta, cuja remuneração total seja de até R$ 3.255,00 (três mil, duzentos e cinquenta e cinco reais), até a primeira quinzena de dezembro de 2009, sob a forma de Cartão Cesta de Natal, no valor de R$ 78,00 (setenta e oito reais).

§ 1.º As despesas inerentes à distribuição do Cartão Cesta de Natal correrão à conta de dotação orçamentária do próprio órgão ou entidade.

§ 2.º O Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro – PREVI-RIO arcará com as despesas correspondentes ao Cartão Cesta de Natal para os servidores inativos.

§ 3.º As empresas estão autorizadas a proceder na forma de seus próprios regulamentos.

§ 4.º A Secretaria Municipal de Administração – SMA, centralizará os procedimentos para a viabilização da Gratificação Natalina.

Art 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2009; 445 º ano de fundação da Cidade.

EDUARDO PAES

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

4 mitos e uma verdade

Número de alunos, salário de professores... O que é realmente determinante na qualidade da Educação brasileira?

Aumentar o salário dos professores resolve o problema da educação? Salas com 40 crianças ou mais são o fim da picada? Convidamos alguns dos maiores especialistas na área para avaliar cinco conceitos cristalizados. Prepare-se para as surpresas
A educação é um território fértil para palpites. "Talvez porque, de uma forma ou de outra, todos fomos educados, e dessa história pessoal tiramos nossas conclusões, em geral muito superficiais e sempre fora de época", afirma o psicólogo e consultor José Ernesto Bologna, de São Paulo, analisando a aparente trivialidade com que é tratado o desafio de educar. Ele compara: "A situação é bem diferente, por exemplo, no plano da engenharia, um conjunto de buscas e soluções técnicas, apoiadas por uma ciência, a física, e uma linguagem objetiva, a matemática".

Que tal colocar sob análise rigorosa alguns dos conceitos mais divulgados atualmente como parte do receituário para melhorar a qualidade da educação? Pois bem, fazendo isso, afirmações aparentemente incontestáveis se revelam mitos, sofismas ou meias-verdades que só atravancam a discussão.

Mito 1: Para melhorar a educação pública, basta aumentar o salário dos professores

É quase senso comum: o primeiro passo para aprimorar a educação seria elevar os gastos públicos na área, principalmente para pagar mais aos professores. Até há pouco tempo, refutar uma premissa como essa dependia, sobretudo, de coragem. Nos últimos anos, porém, diversas pesquisas vêm contestando a relação direta entre o poder do dinheiro e a qualidade do ensino. Em outubro passado, a pesquisadora egípcia Mona Mourshed, Ph.D. pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, apresentou em São Paulo o estudo "Como os melhores sistemas educacionais do mundo chegaram ao topo". O trabalho, realizado pela consultoria internacional McKinsey, radiografou as práticas de 20 sistemas de reconhecido sucesso e constatou que muitos países, como a Austrália e a Alemanha, duplicaram os investimentos em educação entre 1970 e 1994 sem alcançar qualquer melhoria. Nessas nações, a aprendizagem só foi reforçada quando os governos implantaram políticas eficientes para valorizar o professor. Isso foi feito não com salários acima da média, mas especialmente com maciços investimentos em capacitação e condições de trabalho, aliados a estratégias para elevar o prestígio social do educador - até mesmo com campanhas publicitárias. Claro: não quer dizer que educadores devem ganhar mal. Pelo contrário, precisam de salários dignos para que possam, inclusive, ter uma vida cultural intensa e não sejam obrigados a cumprir jornadas em mais de uma escola para pagar as contas do mês. "Mas não adianta apenas aumentar o salário sem tomar outras medidas", defende a secretária da Educação do estado de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro. Para ela, embora os salários brasileiros sejam inferiores ao desejável, há outras condições necessárias para produzir qualidade. "Em alguns lugares, os salários são mais altos do que a média, o que não obrigatoriamente resulta em uma educação melhor. É preciso que haja boa gestão, um currículo organizado, com expectativas de aprendizagem elevadas, professores motivados, materiais didáticos diversificados e formação continuada."

Mito 2 : é impossível ensinar em salas com mais de 40 alunos
Um estudo realizado em 2008 pela Fundação SM, entidade que investe em projetos educativos em países de língua espanhola e portuguesa, e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) mostrou que 53% dos professores brasileiros estão descontentes com o alto número de alunos em sala de aula. Mesmo na rede particular, ao escolher uma escola os pais querem saber com quantos outros alunos seu filho estudará. "Em todo o mundo é assim", diz Mona Mourshed. Parece fazer sentido: com menos alunos, os professores teriam mais condições de controlar a turma e dar atendimento individualizado. Recentemente, porém, a consultoria McKinsey reuniu 120 estudos a esse respeito: 89 deles não estabeleciam uma relação significativa entre tamanho da sala e aprendizagem. Outros nove ainda encontraram em salas grandes um fator positivo. "A Coréia, um dos cinco países com melhor educação, coloca até 60 alunos nas salas", afirma Claudio de Moura Castro, ex-diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a área de educação. "As pesquisas mostram exaustivamente uma ausência quase total de associação entre tamanho das classes e resultados." Até na questão comportamental, as classes numerosas parecem levar vantagem. O psicólogo José Ernesto Bologna lembra que o papel da escola é também o de socialização. "A escola não deve repetir as proteções da casa", afirma. Segundo ele, as salas de aula maiores exigem mais disciplina, portanto mais capacidade de respeito, importante na formação para a vida.

Mito 3 : Professor bom é o professor que reprova
Pergunte a alguém com mais de 40 anos sobre quem foi um bom professor. Muito provavelmente, ele vai lhe descrever um profissional sisudo, exigente, que esbanjava conhecimento e, sobretudo, reprovava. Hoje, a lógica não é mais a do ensino, mas a da aprendizagem. Há um consenso entre os pesquisadores de que o bom professor é aquele capaz de conduzir o maior número de estudantes ao aprendizado. Ou seja, classes com excesso de alunos com dificuldades indicam que o educador não está conseguindo encontrar caminhos para motivá-los e ensiná-los. Por outro lado, reprovar os que não aprenderam não é necessário? Essa é uma questão complexa. Na rede pública, as pesquisas mostram que passar novamente pelos mesmos conteúdos não faz com que repetentes aprendam mais. O caminho mais provável é abandonar os estudos, depois de muitas tentativas. "Precisamos de uma escola em que os alunos aprendam e, portanto, em que a reprovação deixe de ser um assunto candente", defende Claudio de Moura Castro. Mas essa regra tem exceções. Para Maria Helena Bresser, diretora da Escola Móbile, em São Paulo, embora a repetência seja sempre um tema delicado para as famílias e para os alunos, há situações em que traz benefícios. No caso das crianças, pode representar uma chance de recomeço quando a auto-estima já foi afetada pelos contínuos insucessos; para os adolescentes, costuma induzir a uma mudança de atitude diante dos estudos. Maria Helena alerta, contudo, que a reprovação nunca deve acontecer por um fator isolado, como a dificuldade numa matéria específica.

Mito 4 : Escola particular é sempre superior à pública
A crise do ensino público é relativamente recente. Foi a partir do final da década de 60 e sobretudo nos anos 70 que a escola pública incluiu uma massa colossal de crianças, que até então não tinha acesso à escola; ao mesmo tempo, perdeu a classe média, que escolheu pagar o preço da rede privada em vez de pressionar os governos a priorizar a educação. Porém, é falso pensar que a escola particular sempre é melhor do que a pública. "Escolas públicas que recebem alunos de origem social mais elevada são tão boas quanto as privadas", assegura Claudio de Moura Castro. Ele também lembra que mesmo escolas mais pobres, mas com a comunidade muito presente, podem apresentar resultados elevados. "São Brás do Suaçuí (MG) obteve 5,6 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ficou, portanto, a quatro décimos da média da Europa. É uma cidade sem indústria e sem turismo. Sua riqueza é a atenção e o carinho que a comunidade dedica a suas escolas."

Verdade: quanto mais tempo de estudo na escola, melhor
O tempo de permanência é um fator decisivo em atividades de aprendizagem. Na Finlândia, que hoje tem o melhor ensino do mundo, o dia escolar começa entre 8 e 10 horas da manhã e termina entre 13 e 16 horas, com um currículo forte nas áreas acadêmicas, mas que não deixa de lado a música e as artes plásticas. Também é previsto tempo extra para alunos com dificuldades específicas de aprendizagem. Cerca de 30% deles recebem esse apoio - não como um castigo, mas como um presente. A escola de tempo integral tende lentamente a ser incluída nas políticas públicas brasileiras, a exemplo do que já ocorre em algumas particulares, com aulas que se iniciam em torno das 8 da manhã e seguem até as 15 horas. "O tempo médio de permanência do aluno na escola, nos países com melhores indicadores de qualidade, é de seis horas diárias. Mais do que isso também pode ser desestimulante para os alunos", lembra a secretária Maria Helena Guimarães, que tem em sua rede cerca de 500 escolas com tempo estendido.

domingo, 11 de outubro de 2009

Educação inclusiva: o CNE atende a um pleito fundamental

Educação inclusiva: o CNE atende a um pleito fundamental

Por Coletivo Comunicação em 07/08/2009

Fonte: http://www.consciencia.net/?p=490



Eugênia Augusta Gonzaga Fávero*



A inclusão escolar de alunos com deficiência não se faz apenas em escolas e ambientes comuns, e também não se faz apenas em escolas e ambientes especializados. Todavia, a normatização existente no Brasil até pouco tempo, a despeito de ser clara quanto ao direito à inclusão, destinava as verbas públicas para um ou para outro serviço, em se tratando de um mesmo aluno.



Após várias iniciativas capitaneadas pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação para resolver este impasse, vem a lume o Parecer nº 13, do Conselho Nacional de Educação.



Ele menciona que “a partir de 2010, os alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação serão contabilizados duplamente no âmbito do FUNDEB, quando matriculados em classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado.”



O mesmo Parecer explica que isto ocorre pois o atendimento educacional especializado não deve ser entendido “como substitutivo à escolarização realizada em classe comum”, “mas sim como mecanismo que viabilizará a melhoria da qualidade do processo educacional”.



Nessa linha, o art. 1º do projeto de Resolução, aprovado por tal Parecer, determina que todos os alunos que necessitam de atendimento educacional especializado devem estar matriculados também em classes e escolas comuns. Ou seja, não é o fim do ensino especializado, é apenas mais um sinal de que ele deve se reestruturar para que, definitivamente, deixe de ser substitutivo do acesso ao ensino comum para ser um apoiador desse acesso.



O CNE nem poderia agir diferente até porque a Resolução e o respectivo Parecer não inovaram em nada. Apenas estão implementando o que está assentado na legislação brasileira (Constituição, leis e decretos) e agora, com muito maior ênfase, na Convenção da Onu sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada pelo Brasil com estatura de norma constitucional. Tal Convenção, em seu artigo 24, proclama o reconhecimento do “direito das pessoas com deficiência à educação” e que “para realizar este direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes deverão assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis”.



Ora, para ser “inclusivo” o sistema, é preciso que os alunos com deficiência tenham acesso aos ambientes comuns. Mesmo os alunos considerados “graves”. Esses, aliás, são os que mais necessitam de um ambiente desafiador e plural. Acrescente-se que as escolas que se organizam para receber até mesmo alunos com sérios déficits, providenciando todos os apoios necessários, são indubitavelmente melhores e mais completas, o que beneficia a todos.



Entretanto, essas diretrizes vêm sendo bastante questionadas. O motivo das críticas é o de sempre: o de que nem todos os alunos com deficiência ou outras necessidades podem ser matriculados em escolas comuns.



Isto tem a aparência de razoável mas é o equivalente a dizer que nem todos esses alunos são seres humanos detentores dos mesmos direitos que as demais pessoas. Nenhuma criança ou adolescente pode ser condenada à segregação. A ficar excluída da sua geração.



Estamos certos de que as críticas ao Parecer nº 13/2009 só podem estar ocorrendo por falta de informação pois, na verdade, o CNE acaba de dar a sua maior contribuição nessa matéria.



Aqueles que realmente defendem os direitos das pessoas com deficiência entenderão que proteção e zelo passam pelo inquestionável direito à não discriminação, passam pelo direito de ser mais uma criança entre as outras. O Parecer, na esteira das demais normas que lhe dão embasamento, dá a garantia prática para que isto ocorra e ocorra com qualidade.



* Procuradora da República em São Paulo, Mestre em Direito Constituicional pela PUC/SP, autora do livro “Direitos das pessoas com deficiência”, pela WVA Editora, e da cartilha “O acesso de alunos com deficiência às classes e escolas comuns da rede regular de ensino”, pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Dia do Professor como Feriado Nacional

Brasil



No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.



No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.



Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.



Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.



O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.



A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Índia



5 de setembro é o Dia do Professor na Índia. É o dia de nascimento do ex-presidente e professor indiano Dr. Sarvapalli Radhakrishnan. Quando o Dr. Radhakrishnan tornou-se o presidente da Índia em 1962, alguns de seus alunos e amigos se aproximaram dele e lhe pediram para permitir que eles comemorassem seu aniversário no dia 5 de setembro. Em resposta, o Dr. Radhakrishnan disse, "Ao invés de comemorar o meu aniversário separadamente, eu ficaria mais orgulhoso se o dia 5 de setembro fosse marcado como o Dia do Professor."



Ele não é um feriado na Índia. É considerado um "dia comemorativo", onde professores e estudantes vão para as escolas como de costume, mas as atividades habituais e de classe são substituídas por atividades de celebração, agradecimentos e recordações. Em algumas escolas neste dia, a responsabilidade de ensinar é deixada por conta dos alunos das séries mais avançadas como uma avaliação por seus professores.



Tradicionalmente, as pessoas na Índia têm tido grande respeito e estima pelos professores. Um antigo ditado indiano (geralmente ensinado para as crianças), coloca o professor em terceiro lugar: "Maata, Pitha, Guru, Daivam", significando a mãe, o pai e o professor é Deus. Há um outro ditado na forma de uma parelha de versos (doha), que diz, "Guru Govind doou khare kake lagon paai? Balihari guru aap ki Govind deeo batai," significando "Eu estou em dificuldade de saber quem saldar primeiro: o professor ou o Deus. Eu escolherei o professor porque ele é um instrumento da sabedoria de meu Deus". Ainda, um ponto central na escritura Hindu mostra "Guru Bramha, Guru Vishnu, Guru devo Maheshwaraha - Gurusakshath parabramha tasmai shree gurve namaha", que se traduz como "O professor é a santíssima trindade. O professor é a manifestação do próprio senhor".

Malásia



16 de maio é o Dia do Professor (malaio: Hari Guru) na Malásia.

Turquia



O Dia do Professor (em turco: Öğretmenler Günü) é comemorado em 24 de novembro na Turquia. O dia 24 de novembro foi dedicado aos professores por Kemal Atatürk. Atatürk achou e declarou que aquela nova geração seria criada por professores. (turco: "Öğretmenler yeni nesil sizin eseriniz olacaktır." - M. Kemal Atatürk)



O Dia do Professor comemorado em dias úteis

Albânia



Na Albânia, o Dia do Professor é um feriado não oficial em 7 de março, um dia antes do Dia das Mães (8 de março).

China



O Dia do Professor foi primeiramente instituído na Universidade Central Nacional em 1931. Foi adotado pelo governo central de Taiwan em 1932 e em 1939 o dia foi transferido para 28 de setembro, que é o dia do aniversário de Confúcio. Foi extinto pelo governo da República Popular da China em 1951 e restabelecido em 1985 sendo que o dia foi novamente mudado para 10 de setembro. Atualmente mais e mais pessoas estão fazendo esforços para retornar o Dia do Professor para o dia de nascimento de Confúcio.

República Tcheca



Na República Tcheca, o Dia do Professor (Den učitelů) é um feriado não oficial, comemorado em 28 de março, aniversário de Jan Ámos Komenský (Comenius). As crianças levam flores para seus professores. Representantes do governo utilizam este dia para demonstrar agradecimento a esta profissão e premiar os melhores professores.

Irã



O Dia do Professor no Irã é comemorado em 2 de maio (Ordi,behesht 12, no calendário iraniano).

América Latina



O Dia Internacional do Professor na América Latina é 11 de setembro, em comemoração ao dia da morte de Domingo Faustino Sarmiento, um político argentino e pedagogo respeitado. Esta data foi estabelecida na Conferência Interamericana sobre Educação de 1943, no Panamá.



Muitos países latino-americanos, porém, têm uma data separada para comemorar o Dia do Professor de acordo com acontecimentos de sua própria história. No Brasil, o Dia do Professor é 15 de outubro. No México, em setembro de 1917, o Congresso Federal decretou o dia 15 de maio como Dia do Professor (Día del Maestro). No Peru, o Dia do Professor é comemorado em 6 de julho.

Polônia



Na Polônia o Dia do Professor (Dzień Nauczyciela), ou Dia da Educação Nacional (Dzień Edukacji Narodowej) é 14 de outubro. Nesse dia a Komisja Edukacji Narodowej (Comissão de Educação Nacional) foi criada em 1773.

Rússia



Na Rússia o Dia do Professor é 5 de outubro. Antes de 1994, esse dia era comemorado no primeiro domingo de outubro.

Cingapura



Em Cingapura, o Dia do Professor é um feriado oficial escolar, comemorado em 1 de setembro. As comemorações são geralmente realizadas no dia anterior, quando os estudantes têm metade do dia livre.

Eslováquia



Na Eslováquia, o Dia do Professor (Deň učiteľov) é um feriado não oficial, comemorado em 28 de março, aniversário de Jan Ámos Komenský (Comenius).

Coréia do Sul



Na Coréia do Sul o Dia do Professor (스승의 날) é 15 de maio. Nesse dia, os professores são geralmente presenteados com cravos por seus alunos e ambos desfrutam de um dia escolar mais curto. Ex-estudantes prestam seus respeitos aos seus antigos professores visitando-os e oferecendo-lhes presentes. Atualmente muitas escolas por todo o país suspendem suas aulas para comemorarem esta data.

Taiwan



Na República da China (Taiwan) é comemorado em 28 de setembro. O dia presta homenagem às virtudes, às dificuldades dos professores e também as suas contribuições não apenas em relação aos seus próprios alunos, mas também para com toda a sociedade. As pessoas geralmente aproveitam o dia para expressar sua gratidão aos seus professores, tais como lhes fazendo uma visita ou enviando-lhes um cartão. Esta data foi escolhida por comemorar o nascimento de Confúcio, que se acredita ter sido o modelo de mestre e educador da antiga China.



Em 1939, o Ministério da Educação estabeleceu que o feriado nacional seria em 27 de agosto, atribuído ao dia de nascimento de Confúcio. Em 1952, o governo o mudou para setembro, alegando ser esta a data correta pelo Calendário gregoriano.



O festival comemorativo acontece nos templos de Confúcio espalhados por toda a ilha, conhecido como a "Grande Cerimônia Dedicada a Confúcio" (祭孔大典). A cerimônia acontece às seis horas da manhã com batida de tambores. 54 músicos vestindo roupões com cintos azuis, 36 (ou 64) dançarinos vestidos de amarelo com cintos verdes. Eles são conduzidos pelo chefe descendente de Confúcio (atualmente Kung Te-cheng) e acompanhado por oficiais do cerimonial. Três animais -- a vaca, a cabra, e o porco -- são sacrificados. A pelagem retirada desses animais sacrificados é chamada de Cabelos da Sabedoria.



Além disso, institutos locais de educação e órgãos civis oferecem prêmios a determinados professores por suas influências excelentes e positivas.

Tailândia



16 de janeiro foi adotado como o Dia do Professor na Tailândia por uma resolução do governo em 21 de novembro de 1956. O primeiro Dia do Professor aconteceu em 1957.

Estados Unidos da América



Nos Estados Unidos da América, o Dia do Professor é um feriado não oficial na terça-feira da primeira semana de maio.



A Associação de Educação Nacional (National Education Association) descreve o Dia Nacional do Professor como "um dia para homenagear os professores e reconhecer todas as contribuições duradouras que eles realizam em nossas vidas".



A Associação apresenta uma história do Dia Nacional do Professor: A origem do Dia do Professor não é precisa. Por volta de 1944 um professor de Arkansas Mattye Whyte Woodridge começou a se corresponder com líderes políticos e educacionais sobre a necessidade de se ter um dia nacional para homenagear os professores. Woodbridge escreveu para Eleanor Roosevelt que em 1953 convenceu o Congresso dos Estados Unidos a proclamar o Dia Nacional do Professor.



A Associação juntamente com seus estados afiliados Kansas e Indiana e Dodge City (Kansas) pressionaram o Congresso para criar um dia nacional para os professores. O Congresso declarou 7 de março de 1980, como o Dia Nacional do professor apenas para aquele ano.



A Associação de Educação Nacional e seus afiliados continuaram a comemorar o Dia do Professor na primeira terça-feira de março até 1985, quando a Associação Nacional de Pais e Professores estipulou a Semana de Avaliação do Professor na primeira semana de maio. A Assembléia Representativa da Associação de Educação Nacional então votou para que se fizesse na terça-feira daquela semana o Dia Nacional do Professor.



A partir de 7 de setembro de 1976, foi adotado o Dia do Professor em 11 de setembro no estado de Massachusetts.

Vietnã



No Vietnã, o Ngày nhà giáo Việt Nam (Dia do Educador Vietnamita) cai em 20 de novembro. Naquele dia, os estudantes têm o dia livre, mas se espera que eles visitem seus atuais e antigos professores em suas casas e lhes levem flores para demonstrar sua consideração.



Fonte: Wikipedia.org.br

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pego ou Pegado?

Ele foi PEGO ou PEGADO em flagrante?

Existem alguns verbos que nos deixam de cabelo em pé: GANHO ou GANHADO, GASTO ou GASTADO, PAGO ou PAGADO, PEGO ou PEGADO.

Alguns gramáticos defendem o uso exclusivo da formas clássicas: GANHADO, GASTADO, PAGADO e PEGADO.

Outros preferem o uso exclusivo daquelas formas que o brasileiro consagrou: GANHO, GASTO, PAGO e PEGO.

Há ainda os moderados. São aqueles que aceitam as duas formas de acordo com a regra dos particípios abundantes:

1. Após os verbos TER ou HAVER, devemos usar a forma clássica: tinha aceitado, havia suspendido, tinha ganhado, havia gastado, tinha pagado;
2. Após os verbos SER ou ESTAR, usamos a forma irregular: foi aceito, estava suspenso, fora ganho, era gasto, será pago.

O mestre Celso Cunha defende o uso de ganho, gasto e pago após qualquer verbo auxiliar: ser ou ter ganho, ser ou ter gasto. Assim sendo, “a conta foi paga”, mas “ele tinha pago ou pagado a conta”.

Concordo com o professor Celso Cunha. Não podemos jogar no lixo as formas clássicas nem ignorar as novidades lingüísticas. Incluo ainda o verbo PEGAR. A forma PEGADO estará sempre correta, mas a forma PEGO está consagradíssima: “Ele tinha PEGADO os documentos” e “Ele foi PEGO em flagrante”.

Inaceitáveis ainda são as tais histórias de “ele tinha chego” e “ele tinha trago”. Nesse caso, no padrão culto da língua portuguesa, as formas clássicas estão preservadas: “ele tinha chegado” e “ele tinha trazido”

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Apaes protestam contra inclusão de alunos com necessidades especiais 01-Out-2009

H NEWS
Contra o Parecer nº 13/2009 da Câmara de Educação Básica do Ministério da Educação, as entidades organizam uma mobilização

A polêmica de inclusão social para alunos com deficiência chegou ao fim. O ministro da Educação, Fernando Haddad,homologou, na última semana, o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento prevê diretrizes no atendimento a alunos com deficiência nas redes públicas de ensino, que vigora a partir do ano que vem. De acordo com a legislação, eles poderão ser matriculados na escola regular e receber atendimento especializado no contraturno, feito pela própria escola ou por uma entidade privada parceira do município ou do Estado.

A decisão é analisada pela Federação Nacional das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) - instituição que reúne o maior movimento do mundo. Só no Brasil, são 2,5 mil Apaes. Contra o Parecer nº 13/2009 da Câmara de Educação Básica do Ministério da Educação, as entidades organizam uma mobilização. Uma marcha deve fazer pressão defronte ao Ministério da Educação (MEC) em Brasília. Nem os abaixo-assinados coletado pelos dirigentes das escolas especiais sensibilizou o ministro. Em Maringá, pais de alunos da entidade coletaram mais de 150 mil assinaturas. "Nós tentamos o diálogo e isso não foi possível. O governo não nos ouviu", afirma o vice-presidente da Apae, Fernando Meneguetti.

Diante da situação, as escolas de educação especial temem fechar as portas pelo fim do repasse. Para os especialistas, alunos excepcionais não ganham benefício com a determinação. O recomendável é manter a calma, segundo Meneguetti. "Os pais devem ficar tranquilos. A decisão está sendo analisada pela Federação. Além disso, a medida só acontece no ano que vem.

Até lá, vamos fazer muito barulho", Em Maringá, quatro instituições trabalham com portadores de deficiência: Apae, Associação Maringaense dos Autistas (AMA), Associação Norte Paranaense de Áudio-Comunicação Infantil (Anpacim) e Associação Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR), que assiste mais de mil crianças excepcionais.

Despreparo

A Apae de Maringá tem um custo mensal de R$ 320 mil; cerca de 60% deste valor é mantido pela verba governamental. "Se o governo cortar o repasse ele está indiretamente fechando a escola", disse Meneguetti. Ações beneficentes cobrem parte dos custos: 40% da despesa ou R$ 128 mil por mês. Existe um convênio que deve ser liberado ainda este ano com o Sistema Único de Saúde (SUS) para cobrir os gastos com a equipe multidisciplinar. O prédio é da instituição.

Meneguetti, além de compor a liderança da entidade, é pai de aluno especial. Seu filho tem 24 anos e idade mental de sete. "Ele se vira bem, mas tem limitações. Não dá para estudar em escola normal". A falta de preparo dos alunos normais para receber o contingente das escolas especiais é grande preocupação de pais, voluntários e dirigentes de instituições. "Além da escola regular não ter estrutura adequada (não tem rampa de acesso, banheiro adequado), ela não tem pessoal capacitado para lidar com as necessidades especiais. Para lidar com eles, é preciso, antes de tudo, muito amor e carinho", comentou.

A mãe de um aluno com Síndrome de Down, Andréia das Neves Rosa, desabafa a preocupação com o preconceito dos alunos considerados normais: "Outro dia, na circular [ônibus coletivo], uma criança teve medo do meu filho, se afastou dele. Meu filho tem 10 anos. Isso me preocupou". Não é curso de qualificação que vai nortear a inclusão em uma escola especial. Envolvimento emocional é a receita de Iloé Pacheco, avô de uma criança especial, a pequena Carolina Pacheco Brum, de um ano e três meses. "Não tem cabimento uma medida como essa que mais parece exclusão do que O Educacionista http://www.educacionista.org.br/jornal Fornecido por Joomla! Produzido em: 6 October, 2009, 22:08 inclusão", acredita.

A indignação atinge outras instituições como a Associação Maringaense dos Autistas (AMA) que realiza 60 atendimentos diários. A capacidade é de 44 alunos matriculados. A associação está construindo uma nova sede, que amplia a capacidade de atendimento. Para se manter, a casa gasta aproximadamente R$ 50 mil, sendo R$ 4,2 mil de verba estadual e R$ 7,1mil da prefeitura. A entidade recebe o valor de R$ 2 mil uma vez por ano do governo federal.

Na estrutura, quatro voluntários aderem à causa. Para se ter uma ideia, a distribuição do efetivo deve acolher cinco alunos para cada professor e um atendente. Eles têm que ser supervisionados desde a alimentação às necessidades fisiológicas. O prejuízo com a medida é impraticável segundo a diretora, Marial Ilda Queiroz de Souza. "Nossos alunos são bastante comprometidos", afirmou.

Inclusão com responsabilidade

A Associação Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR) não é contrária à inclusão social, desde que haja responsabilidade e estrutura. "Os alunos que tinham condições para serem inclusos já estão estudando em escolas normais, aqui só temos os que precisam", opinou a diretora Ednéia de Oliveira Demitto. A ANPR tem R$ 120 mil de despesa mensal; R$ 16 mil de recurso municipal e federal e R$ 10 mil do Estado. Promoções beneficentes dão conta de pagar o resto. A ANPR atende 198 alunos.

Na proposta de igualar as diferenças, os alunos especiais devem estudar em escola regular e no contraturno, nas entidades especializadas. O trabalho da Secretaria de Educação é capacitar os profissionais para realizar o trabalho. As escolas devem realizar um trabalho voltado para os alunos considerados normais para aceitar a inclusão com maior compreensão. "Acredito que não haverá prejuízo", afirmou a chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá, Adelaide Colombari.

O que despertou polêmica entre entidades que trabalham com alunos deficientes físicos ou mentais, organizações não governamentais e especialistas na área foi a obrigatoriedade da matrícula de todos os estudantes na rede a partir do ano que vem. Isto significa colocar, de uma vez, cerca de 350 mil crianças e adolescentes que estudam em escolas especiais nas classes comuns. O parecer estava sendo mais rigoroso do que a própria lei que ele deveria regulamentar.

A resolução

Em janeiro de 2008, a nova "Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva" da SEESP/MEC é publicada, passando a orientar os sistemas educacionais para a organização dos serviços e recursos da Educação Especial de forma complementar ao ensino regular, como oferta obrigatória e de responsabilidade dos sistemas de ensino. Essa Política resgata o sentido da Educação Especial expresso na Constituição Federal de 1988. A concepção nesta perspectiva da educação inclusiva visa atender alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CABRAL ENTREGA OS PONTOS: "EDUCAÇÃO DO ESTADO É UMA TRAGÉDIA”!

(Extra, 25/09) O governador Sérgio Cabral comentou o problema da falta de professores na rede estadual. Cabral reconhece que “a educação do estado é uma tragédia”. — O município do Rio, cuidou mais da educação do que o estado. O saldo deles é melhor. O estado está uma tragédia. O EXTRA mostrou, nessa segunda-feira, que a Secretaria estadual de Educação contratou 1.118 profissionais para suprir a carência de professores há três meses do fim do ano. Apenas em agosto, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que, em média, 32 pessoas pediram demissão diariamente.

Fonte "ex blog do Cesar Maia"

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Apoio olímpico constrangedor

A Folha de S.Paulo publicou, ontem, foto do alto comando da candidatura Rio-2016, na Dinamarca, liderada por Carlos Arthur Nuzman.

Ricardo Leyser Gonçalves, secretário nacional de Esporte, estava no grupo. Ele foi o homem forte do Ministério do Esporte no Pan-2007.

Porém, enquanto “reforça” a candidatura carioca lá fora, Ricardo explica-se no Tribunal de Contas de União (TCU) por gravíssimas irregularidades nos gastos pan-americanos, pelos quais ele era um dos responsáveis.

No total, o TCU mandou Ricardo Leyser devolver R$ 16,3 milhões aos cofres públicos ou apresentar justificativas em 15 dias, solidariamente com a empresa Fast Engenharia e Montagens S.A e Luiz Custódio de Freitas, fiscal do contrato.

É a segunda condenação de Leyser. A primeira foi em junho, num caso de superfaturamento de R$ 2,1 milhões na Vila Pan-americana.

Não é constrangedor uma candidatura olímpica, como a do Rio, contar com apoio de quem ainda tem sob suspeita a gestão das contas pan-americanas?

Irregularidades

Para que não fiquem dúvidas, o TCU determinou uma Tomada de Contas Especial, ou seja, um exame detalhadíssimo no processo. O caso é grave, mesmo.

Por exemplo:

Foram identificados indícios das seguintes irregularidades em apenas um processo do Pan-2007, que trata da infraestrutura temporária na Vila Pan-Americana.

a) serviços em quantitativos superiores aos medidos por equipe especializada e por auditores do TCU, com prejuízo de R$ 5.329.966,29 aos cofres da União;

b) pagamento de R$ 6.858.454,98 de serviços sem comprovação de execução;

c) pagamento em duplicidade de custos administrativos da contratada (a Fast Engenharia), no valor de R$ 4.163.562,36.

Verdades

O processo em questão foi aprovado no plenário do TCU em 17 de junho último.

Porém, só em 10 de setembro, quase três meses depois, é que saíram os comunicados aos envolvidos.

Aí os Correios estavam em greve. Quando tudo voltou ao normal, Ricardo Leyser Gonçalves já estava na Dinamarca.

Ele só receberá a intimação do TCU no seu retorno, na próxima semana. A partir daí, terá o prazo de 15 dias para se explicar. Mas, se faltarem provas que convençam os ministros do tribunal, terá que recolher os R$ 16 milhões.

Vejam bem: se o Pan-americano dá esta trabalheira, imagine se a Olimpíada vingar...