Para todos?

Educação para todos é não precisar incluir; pressupõe-se que não haja excluídos.

Se é preciso incluir é porque não é para todos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Parecer que trata de aluno com deficiência

Ministro homologa parecer que trata de aluno com deficiência
Quarta-feira, 23 de setembro de 2009 - 15:09

O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou nesta quarta-feira, 23, o parecer nº 13/2009 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que trata das diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados em classes regulares e no atendimento educacional especializado. A homologação ocorreu após ajustes no texto, para evitar interpretações equivocadas, como a de que o governo estaria proibindo o atendimento educacional especializado.


O parecer regulamenta o decreto nº 6.571/08, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos sistemas públicos de ensino nos estados, Distrito Federal e municípios para ampliar a oferta do atendimento educacional especializado. Esse tipo de atendimento se refere a atividades complementares à escolarização dos alunos público da educação especial, nas classes regulares.


De acordo com o texto, “para a implementação do decreto 6571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado, ofertado em salas de recursos ou instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos”.


Esse atendimento é realizado preferencialmente na escola regular, no entanto as instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, que ofertarem o atendimento educacional especializado para alunos matriculados nas classes comuns do ensino regular também receberão recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Está disposto no decreto que a matrícula de cada aluno com deficiência no ensino regular da rede pública e também no atendimento especializado deve ser contada em dobro, para que os recursos do Fundeb possam subsidiar as duas modalidades.


O objetivo é garantir recursos de acessibilidade, bem como estratégias de desenvolvimento da aprendizagem, previstos no projeto político-pedagó gico da escola. A ação vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta os sistemas educacionais na organização e oferta de recursos e serviços da educação especial de forma complementar.

Assessoria de Comunicação Social

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A mente apaga registros duplicados

A mente apaga registros duplicados
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di fE rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!!!!!

Calendário escolar unificado

Aprovado o PL 297/09, sobre calendário escolar unificado ,na Câmara Municipal do Rio de Janeiro Na tarde desta terça-feira, 22 de setembro, o projeto de lei - Vereador Reimont que institui o calendário único escolar - baseado em projeto do Sinpro-Rio - foi aprovado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro sem nenhum voto contrário. O projeto recebeu ainda pareceres favoráveis das Comissões de Administração e Justiça e de Educação, além de 2 emendas.
O próximo passo será a sanção do prefeito que finalmente tornará o projeto lei municipal. Saudações Sindicais. Wanderley Quêdo _____________________________________________________________________ Vereador Reimont
De acordo com o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), atualmente, 45% dos professores cariocas têm problemas de voz, a maioria causados por problemas emocionais, e 50% das licenças médicas no trabalho tem origem em causas psicológicas. Pensando na saúde do profissional educador, o vereador Reimont, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal do Rio, apresentou projeto de lei na Casa Legislativa que institui o calendário escolar unificado no município do Rio de Janeiro. "O objetivo é garantir a simultaneidade e integralidade das férias escolares dos profissionais da educação nos meses de julho e janeiro nos estabelecimentos de ensino público e privado", afirmou o parlamentar. Uma comissão plural, composta de representantes do Poder Executivo, do Legislativo, do Sinpro-Rio, do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE-RJ), da Associação de Escolas Católicas (AEC-RJ), da Associação de Educadores e de Estabelecimentos (Escolas-Rio), do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-Rio) e da Associação Municipal de Estudantes Secundaristas (AMES), procederá a formatação deste calendário até setembro deste ano. "Não ter um calendário escolar unificado tem levado a categoria, tanto na rede pública quanto na privada, ao esgotamento físico e mental, traduzido em excessivo afastamento de profissionais dos locais de trabalho para tratamentos e readaptações. Esta lei vai beneficiar a educação como um todo e os que nela trabalham, além das famílias e os alunos", completa Reimont, que recebeu, através da Comissão, várias reclamações de professores sobre doenças no trabalho. www.reimont.com.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ALUNOS INTELIGENTES

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas para 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!

Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: - Mais depressa!
Aluno :- Nós corremos, vós correis, eles correm!

Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo ruim, senhor.

Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois!
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!

Dois alunos chegam tarde e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!

Professor: Diga o nome de cinco coisas que contenha leite...
Aluno: Um queijo e quatro vacas.

Um aluno de Direito foi fazer exame oral: O que é uma fraude?
Resposta do aluno: É o que o Professor está fazendo.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se...
O aluno responde: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!

PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.

PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.

PROFESSORA: Artur, a sua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.

PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora

domingo, 20 de setembro de 2009

Para ler e meditar....

A Costa Rica é um país que tem na preservação ambiental o seu foco, um país que não tem exercito e que tem um dos menores índices de analfabetismo do mundo e convive com uma ameaça diária de terremotos, para se ter uma idéia, a capital San Jose os prédio não podem ter mais que 3 andares e diariamente há tremores, esta próxima a vários vulcões ativos, possui uma agricultura cafeeira na região destes vulcões que obtém um dos melhores cafés do mundo. Um pais bonito para se visitar tanto do lado do Oceano Pacifico como do Oceano Atlântico (Caribe) http://www.costaricamap.com/ing/maps.html



DEPOIMENTO DO PRESIDENTE DA COSTA RICA, QUE MERECE SER LIDO E REFLETIDO

Discurso proferido na presença do Lula e demais presidentes latino-americanos, incluído o "manequim" do Equador, o caloteiro Corrêa, abaixo nominalmente citado.

"ALGO HICIMOS MAL"


Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009

"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo.

Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país.
Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta.
Certamente perdemos a oportunidade.

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.

Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos.

Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos.
Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário.
Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.

Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.

Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.

No meu pronunciamento me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado.
Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados.

Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50.000* milhões em armas e soldados.
Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo?
Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo;
é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infra-estruturar necessária, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a desigualdade que temos que nos envergonhar realmente; é produto, entre muitas outras coisas, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.

Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece no entanto que estamos nos sessenta, setenta ou oitenta.
Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latino-americanos.
E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o pragmatismo.
Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos".
E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".
E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás.

A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos.
Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos.
Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer.

Muchas gracias



sábado, 19 de setembro de 2009

Sobre a terminalidade específica

O Parecer CNE/CEB nº 17/2001, no item 8, aponta para o dever que as escolas tem de fornecer certificação de conclusão de escolaridaridade para os alunos com deficiência que não alcançarem os resultados de escolarização previstos no Artigo 32, I, da LDBEN. Essa cetificação denominada Terminalidade Específica deve possibilitar novas alternativas educacionais, tais como o encaminhamento para cursos de educação de jovens e adulto e de educação profissional bem como a inserção no mercado de trabalho.

"8 – Terminalidade específica
No atendimento a alunos cujas necessidades educacionais especiais estão associadas a grave deficiência mental ou múltipla, a necessidade de apoios e ajudas intensos e contínuos, bem como de adaptações curriculares significativas, não deve significar uma escolarização sem horizonte definido, seja em termos de tempo ou em termos de competências e habilidades desenvolvidas. As escolas, portanto, devem adotar procedimentos de avaliação pedagógica, certificação e encaminhamento para alternativas educacionais que concorram para ampliar as possibilidades de inclusão social e produtiva dessa pessoa.
Quando os alunos com necessidades educacionais especiais, ainda que com os apoios e adaptações necessários, não alcançarem os resultados de escolarização previstos no Artigo 32, I da LDBEN: "o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo" – e uma vez esgotadas as possibilidades apontadas nos Artigos 24, 26 e 32 da LDBEN – as escolas devem fornecer-lhes uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada terminalidade específica.
Terminalidade específica é uma certificação de conclusão de escolaridade – fundamentada em avaliação pedagógica – com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos educandos com grave deficiência mental ou múltipla. É o caso dos alunos cujas necessidades educacionais especiais não lhes posssibilitaram alcançar o nível de conhecimento exigido para a conclusão do ensino fundamental, respeitada a legislação existente, e de acordo com o regimento e o projeto pedagógico da escola.
O teor da referida certificação de escolaridade deve possibilitar novas alternativas educacionais, tais como o encaminhamento para cursos de educação de jovens e adultos e de educação profissional, bem como a inserção no mundo do trabalho, seja ele competitivo ou protegido.
Cabe aos respectivos sistemas de ensino normatizar sobre a idade-limite para a conclusão do ensino fundamental."



-Região Metropolitana da Grande São Paulo
- Portaria Conjunta CENP/COGSP/ CEI, de 6-7-2009


Dispõe sobre a Terminalidade Escolar Específica de alunos com necessidades educacionais especiais na área da deficiência mental, das escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas.

Os Coordenadores de Estudos e Normas Pedagógicas, de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo e do Interior, à vista do disposto na Res. SE nº 11, de 31/01/2008, alterada pela Res. nº 31 de 24/03/ 2008 e considerando:
* o direito à certificação de Terminalidade Escolar Específica, assegurado pela Lei nº 9394/96 em seu inciso II do artigo 59, a alunos com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência mental, que demonstram não terem se apropriado das competências e habilidades básicas exigidas para a conclusão desse nível de ensino,
* a necessidade de se orientar as unidades escolares sobre os procedimentos pedagógicos a serem adotados na avaliação das competências e habilidades determinantes da certificação a ser expedida,
baixam a seguinte portaria:
Art. 1º - Entenda-se por Terminalidade Escolar Específica, a certificação de estudos correspondente à conclusão de ciclo ou de determinada série do ensino fundamental, expedida pela unidade escolar, a alunos com necessidades educacionais especiais, que apresentem comprovada defasagem idade/série e grave deficiência mental ou deficiência múltipla, incluída a mental, que não puderam, comprovadamente, atingir os parâmetros curriculares estabelecidos pela Pasta para o ensino fundamental.
Parágrafo único - Fazem jus à certificação de que trata o caput do artigo, os alunos com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência mental, que demandam apoio constante de alta intensidade, inclusive para gerir sua vida e que demonstram não terem se apropriado das competências e habilidades básicas fixadas para determinada série ou ciclo do ensino fundamental.
Art. 2º - Atendidos os quesitos objeto do artigo anterior, a expedição do termo de terminalidade escolar específica somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados, devendo se constituir em um acervo de documentação individual do aluno que deverá contar com um relatório circunstanciado e com os seguintes documentos:
I - conjunto dos dados individuais do aluno, acompanhados das fichas de observação periódica e contínua realizada e dos registros feitos pelo atendimento no Serviço de Apoio Pedagógico Especializado, na conformidade do roteiro objeto do Anexo I da presente portaria;
II - cópia da avaliação das habilidades e competências atingidas pelo aluno nas diversas áreas do conhecimento, fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, Ciclo I e II - anexo II da presente portaria;
III - histórico escolar do aluno, na conformidade das normas estabelecidas para o registro do rendimento escolar, estabelecidas pela Res. SE nº 61 de 24 de setembro de 2007, contendo no campo de Observações a seguinte ressalva: “Este Histórico Escolar somente terá validade se acompanhado da Avaliação Pedagógica”.
IV - cópia do termo de certificado de terminalidade escolar específica - anexo III da presente portaria;
V - registro do encaminhamento proposto ao aluno, à vista das alternativas regionais educacionais existentes, passíveis de ampliarem suas possibilidades de inclusão social e produtiva - item 6 do anexo I desta portaria. Nesse caso, será levada em conta a necessidade da participação efetiva do Poder Público, em seus diferentes níveis.
VI - parecer favorável emitido pelos supervisores responsáveis pela Educação Especial e pela unidade escolar nas Diretorias Regionais de Ensino.
Art. 3º - o Certificado de Terminalidade Escolar Específica do Ensino Fundamental somente poderá ser expedido ao aluno com idade mínima de 16 (dezesseis) anos e máxima de 21 (vinte e um) anos.
Art. 4º - Caberá ao professor especializado do Serviço de Apoio Pedagógico Especializado, sem prejuízo das respectivas funções docentes e, apoiado nos documentos fornecidos pela equipe escolar:
I - elaborar o relatório individual com dados do aluno e de acordo com o inciso I do artigo 2º da presente portaria;
II - participar do Conselho de Classe/Série e do Conselho de Escola, quando convocados para análise do relatório, acompanhado de parecer conclusivo, e fornecer informações detalhadas, se necessário, sobre o processo de ensino e aprendizagem do referido aluno.
Art. 5º - Caberá ao professor (ou professores) da classe comum em que o aluno se encontra matriculado realizar uma avaliação pedagógica descritiva das habilidades e competências desenvolvidas pelo aluno, emitindo parecer específico, na conformidade do contido no Regimento Escolar.
Art. 6º - Caberá ao Diretor da Escola:
I - designar comissão composta por três educadores da equipe escolar, dentre os quais, preferencialmente, um professor com formação na área da deficiência mental, para analisar e emitir parecer sobre o relatório final, que expresse o processo de aprendizagem desenvolvido pelo aluno indicado para Terminalidade Escolar Específica.
II - emitir histórico escolar, de acordo com a legislação vigente, na conformidade do contido no inciso III do artigo 2º desta portaria, bem como o Certificado de Terminalidade Escolar Específica;
III - cuidar que a documentação referente à concessão da Terminalidade Escolar Específica permaneça à disposição da família do aluno para os encaminhamentos que se fizerem necessários;
IV - articular-se com órgãos oficiais ou com instituições da sociedade, a fim de fornecer orientação às famílias para encaminhamento do aluno a programas especiais, voltados para o trabalho e sua efetiva inserção na sociedade local, conforme §2º, artigo 6º da Res. SE 11/08;
Art. 7º - Caberá aos Supervisores responsáveis pela Educação Especial e pela Unidade Escolar:
I - orientar a escola quanto ao processo de avaliação do aluno, para expedição do Certificado de Terminalidade Escolar Específica;
II - analisar e visar toda documentação referente à vida escolar do aluno, para concessão do Certificado de Terminalidade Escolar Específica.
Art. 8º - Caberá à Diretoria de Ensino, através da equipe responsável pela Educação Especial, emitir parecer sobre os documentos que serão anexados ao Certificado de Terminalidade Escolar Específica.
Art. 9º - As situações não previstas na presente Portaria serão analisadas por um grupo de trabalho constituído por representantes da CENP/CAPE, COGSP e/ou CEI e da Diretoria de Ensino envolvida.
Art. 11º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.


Anexo I
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ALUNOS INDICADOS À TERMINALIDADE ESPECÍFICA
Escola: ______________________________________
Nome do Aluno: _______________________________
Data de nascimento: ______________________
1 - Dificuldades apresentadas pelo aluno.
2 - Objetivos priorizados e conteúdos selecionados.
3 - Proposta pedagógica oferecida para o aluno, considerando:
a) as adaptações significativas no currículo;
b) as adaptações de acesso em relação às necessidades educacionais especiais;
c) os objetivos e conteúdos curriculares de caráter funcional e prático (consciência de si, posicionamento diante do outro, cuidados pessoais e de vida diária);
d) relacionamento interpessoal;
e) as habilidades artísticas, práticas esportivas, manuais;
f) exercício da autonomia;
g) conhecimento do meio social;
h) critérios de avaliação adotados durante o processo de ensino aprendizagem.
4 - Proposta pedagógica desenvolvida para o aluno nos serviços de apoio pedagógico.
5 - Elementos de apoio oferecidos pela família, profissionais clínicos e outros.
6 - Encaminhamentos compatíveis com as competências e habilidades desenvolvidas pelo aluno.
7 - Assinaturas (Professor Especializado na área da Deficiência Mental, Supervisor de Ensino responsável pela Unidade Escolar e os membros da equipe responsável por Educação Especial na Diretoria de Ensino (Supervisor de Ensino e Assistente Técnico Pedagógico):
Obs. 1: Esse documento deverá ser um compilado das fichas de observação realizadas ao longo do processo educacional do aluno, de acordo com o art. 4º da Resolução SE n° 11/08, alterada pela Resolução SE 31/09.

Anexo II
AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DESCRITIVA
ENSINO FUNDAMENTAL - CICLO I / II
REGISTROS DE HABILIDADES e COMPETÊNCIAS
TERMINALIDADE ESPECÍFICA
Lei Federal nº 9.394/96 (Artigo 59, Inciso II)
Resolução SE 11/08, alterada pela Resolução SE 31/08
EE _________________________________________
Identificação do aluno
Nome: _______________________________________
Registro do aluno: _______________
Idade: _________
Série de origem: ___________
Identificação do(s) professor(es) do ensino comum
Nome do (s) professor (es): _______________________
HABILIDADES e COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS PELO ALUNO EM TODAS AS ÁREAS DO CURRÍCULO
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Obs.: Essa descrição deverá ser sucinta e obedecendo a seqüência das disciplinas.
Assinaturas:


Anexo III
CERTIFICADO DE TERMINALIDADE ESPECÍFICA
O Diretor da E.E. ________________________________________________
de acordo com o inciso VII do artigo 24, inciso II do artigo 59 da Lei 9.394/96 e artigo 6º da Resolução SE 11/08, alterada pela Resolução SE 31/08, certifica que ________________________________
RG nº ___________, nascido em ___/ ___/ _____, concluiu a ____ série em regime de Terminalidade Específica no ano letivo de ________.
São Paulo, de de .
Secretário (carimbo com RG)
Diretor (carimbo com RG)
HISTÓRICO ESCOLAR
Este Histórico só tem validade acompanhado da avaliação pedagógica descritiva do aluno. (Informação a ser inserida no campo Observação do histórico escolar)

A diferença é o foco ...

Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as
canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este problema,
contrataram a Andersen Consulting (hoje Accenture).

Empregaram em uma
década 12 milhões de dólares desenvolvendo uma caneta que escrevesse com
gravidade zero, ao contrário e de ponta cabeça, debaixo d'agua, em
praticamente
qualquer superfície, incluindo cristal, e em variações de temperatura
desde abaixo de 0 ate mais de 300 °Celsius...

Os russos utilizaram um lápis ...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A alma dos "Diferentes"

".. Ah, o Diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente,
talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando- se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os
entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride.
SE o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura.
O que é percepção aguçada em : "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? " Não seja polêmico”!
O diferente carrega desde cedo apelidos, estigmas e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram ( e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre
sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito, rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Mas sempre diz o que pensa! Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, doidos, polêmicos, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas
erradas, cheios de espinhas, de malícia ou de baba. Aí estão,
doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas
deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja
suficientemente forte para suportá-lo depois."

Matemágica

A matemática é mágica! Aliás, matemágica!





FAÇA O TESTE. SE PUDER, EXPLIQUE-ME COMO O CARA BOLOU ESSA MALUQUICE,
PORQUE TEM COISAS QUE NEM PITÁGORAS EXPLICA...


Pegue uma calculadora porque não dá pra fazer de cabeça...
1 - Digite os 4 primeiros numeros de seu telefone;
2 - multiplique por 80.
3 - some 1.
4 - multiplique por 250.
5 - some com os 4 últimos números do mesmo telefone.
6 - some com os 4 últimos números do mesmo telefone de novo.
7 - diminua 250.
8 - divida por 2.


Reconhece o resultado???????

Para essa eu tiro o chapéu..... Quem se habilita a explicar?

BEBER ÁGUA COM ESTÔMAGO VAZIO

Hoje é muito popular no Japão se beber água imediatamente após levantar da cama na parte da manhã. Além disso, a evidência científica tem demonstrado outros valores.
Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para idosos com doenças graves e doenças em tratamento médico, a água
tem sido muito bem sucedida. Para a sociedade médica japonesa, uma
Cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma,
tuberculose, meningite, aparelho urinário e doenças renais, vomitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, constipação, Próstata, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:


1. Pela manhã e antes de escovar os dentes, beber 4 x 160ml copos de água.
2. Lavar e limpar a boca, mas não comer ou beber nada durante 45 minutos.
3 Após 45 minutos, você pode comer e beber normalmente.
4. Após os 15 minutos do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou
beber nada durante 2 horas.
5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 4 copos de água, no
início podem começar tomando um copo de água e aumentar gradualmente
a quantidade para até os 4 copos por dia.
6. O método de tratamento cura doenças, e aqueles que estiverem bem, poderão desfrutar de uma
vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias que requer tratamento
para curar / controlar e/ou reduzir as principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Constipação - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento para apenas
3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no
início do tratamento a pessoa irá urinar frequentemente. É melhor, se
continuarmos com o tratamento, porque este procedimento funciona como
uma rotina de nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as
refeições, e não água fria. Talvez tenha chegado o momento de mudar
seus hábitos de água potável para água quente, enquanto se come. Nada
a perder, tudo a ganhar ...!

Para quem gosta de beber água fria, esta seção aplica-se a eles.

É bom beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição,
porém, a água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que
você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se
e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato
gastrointestinal. Isto danificada o seu intestino. Muito em breve, isso
vai se transformar em gordura e pode nos levar ao câncer. É melhor
tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.

Nota muito grave - perigo para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos
vão ser uma dor no braço esquerdo. Esteja atento para uma intensa dor
na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito
durante um ataque cardíaco. Náuseas e sudorese intensa são sintomas
muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem é não conseguem
despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo.
Sejamos cuidadosos e estejamos vigilantes. Quanto mais se sabe, maior
chance de sobrevivência ...

Um em cada 500 adolescentes brasileiros vai ser morto até os 19 anos

Pelo menos um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes de completar 19 anos. A conclusão é do estudo feito pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e com o Observatório de Favelas, que foi apresentado nesta terça-feira (21) pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.

O levantamento, baseado nas informações sobre jovens de 12 a 19 anos de 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, calcula pela primeira vez o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O valor médio do IHA brasileiro é de 2,03. Ou seja, 2,03 jovens em cada mil serão vítimas de homicídio.
A cidade com pior índice é Foz do Iguaçu (PR), onde 9,7 jovens são mortos a cada grupo de mil. Em seguida vem Governador Valadares (MG), com IHA de 8,5, e Cariacica (ES), com 7,3. O Rio de Janeiro aparece em 21ª lugar, com 4,9, e São Paulo está em 151º, com índice de 1,4.

Apenas duas capitais estão entre as 20 cidades com maior média de adolescentes assassinados: Maceió, em Alagoas, e Recife, em Pernambuco. Nas duas, o índice é de 6 jovens mortos a cada mil.

A estimativa é de que o número de jovens mortos chegará a 33.504 entre 2006 e 2012, sendo que metade desses crimes acontecerá nas capitais. A chance de um jovem morrer por arma de fogo é três vezes maior na comparação com outras armas.
Para Raquel Willadino, coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens do Observatório de Favelas, a revelação de que os homicídios respondem por quase metade das mortes entre adolescentes (46%) é "forte e expressa a dramaticidade do fenômeno da violência no Brasil".

Ela chama a atenção para o fato de a violência estar migrando das capitais para as cidades de médio porte. "Ainda não dá para apontar as causa dessa mudança, mas nosso grupo de trabalho pretende levar 22 pesquisadores a campo em 11 dessas regiões para fazer um levantamento e, depois de dois meses, identificar iniciativas promissoras e construir posições para o enfrentamento do problema", conta.
Municípios por IHA
Foz do Iguaçu (PR) 9,7
Gov. Valadares (MG) 8,5
Cariacica (ES) 7,3
Olinda (PE) 6,5
Linhares (ES) 6,2
Serra (ES) 6,1
Duque de Caxias (RJ) 6,1
J. dos Guararapes (PE) 6,0
Maceió (AL) 6,0
Recife (PE) 6,0
Itaboraí (RJ) 6,0
Vila Velha (ES) 5,6
Contagem (MG) 5,5
Pinhais (PR) 5,5
Luziânia (GO) 5,4
Cabo Frio (RJ) 5,4
Ibirité (MG) 5,2
Marabá (PA) 5,2
Betim (MG) 5,0
Ribeirão das Neves (MG) 5,0


Sexo e cor
O estudo traz ainda dados por sexo e raça e revela que a chance de um jovem morrer por causas violentas é quase 12 vezes maior do que a de uma menina da mesma idade.

Já a probabilidade de um garoto negro ser assassinado é 2,6 vezes maior de que a de um branco. Em Rio Verde, em Goiás, essa probabilidade aumenta 40 vezes.

Segundo Rachel Willadino, esse perfil tem se repetido em diferentes estudos sobre violência. "São sempre os homens e os negros, moradores de favelas e periferia, as principais vítimas", enfatiza. "Mas as causa são plurais e resultam de dinâmicas diversas: mortes por brigas banais, por ação policial, por grupos de milícias, por grupos de extermínio, por envolvimento com o tráfico de drogas e também por conta da desigualdade social no nosso território. No caso das meninas, também há morte por exploração sexuais", completa.

Cidades paulistas com taxa zero de homicídio

Nove municípios de São Paulo aparecem no pé do ranking de violência entre adolescente, com índice de homicídios zero: Sertãozinho, Ourinhos, Jaú, Itapetininga, Indaiatuba, Franca, Catanduva, Bragança Paulista e Barretos.

Maranguape (CE), Codó (MA), Barbacena (MG), Conselheiro Lafaiete (MG), Divinópolis (MG), Abaetetuba (PA), Blumenau (SC), Teresópolis (RJ), Erechim (RS) e Jaraguá do Sul (SC) também aparecem entre as cidades menos violentas.

No entanto, a região sudeste do Brasil é a que concentra a maior parte dos municípios com alto IHA, principalmente por conta dos índices registrados na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no entorno de Vitória (ES) e na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O IHA ajuda a monitorar e serve para dimensionar de forma simplificada o impacto da violência neste grupo etário.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ensinar x Educar

Marcas de Batom no espelho do Banheiro...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma
de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o
espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um
trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.
Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou
pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas
aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.
No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. ..
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no
banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do
trabalho.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e
passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história: Há professores e há educadores...

Comunicar é sempre um desafio!
As vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

A farsa continua e a cara de pau cresce

Posted: 14 Sep 2009 12:39 AM PDT


Não bastasse mentirem de que estão “consertando” a educação do Rio, agora eles vão fabricar as provas da farsa.

Na 4a feira, dia 02 de setembro de 2009, milhares de alunos foram reunidos no maracanãzinho para um simulacro de prova.

Diz-se que seria um “teste” para a prova brasil, do governo federal.

Movimentaram milhares de alunos, retirando-os de suas escolas, assim como muitos e muitos professores e professoras.

Devem ter gasto mais uns milhõeszinhos em alguma ONG paulista, com certeza.

É impressionante como as ONGs paulistas entendem de educação! Com certeza a educação de São Paulo já deve estar consertada, com tantas ONGs competentes merecedoras de tão vultosas somas de dinheiro em troca de sua competência!!!

Desta vez foi pra que mesmo?

Segundo a secretária municipal de marqueting… ops!, de educação, “as provas servirão para balizar os eventuais problemas de aprendizagem deste grupo específico de alunos”:

Com o simulado estamos oferecendo às escolas a possibilidade de entender onde o jovem não está aprendendo direito para adotar alguma ação corretiva antes da Prova Brasil, em outubro – disse a secretária. (Fonte)

Deixe-me entender… “servirão para balizar os eventuais problemas de aprendizagem” e “estamos oferecendo às escolas” me sugere que a educadora em questão acha que os professores e as escolas não são capazes de avaliar os seus alunos… é isso?!?

Oras, convenhamos!

E, por outro lado… avaliar os alunos através de uma prova com questões públicas???

Oras, convenhamos!!

Vejam estes dois depoimentos de duas colegas (apesar de permitirem, omiti os nomes), de escolas diferentes, sobre o que viram e sentiram no dia:

“Queridos, hoje fiquei muito surpresa ao ver a prova do simulado na revista Escola que está nas bancas. E, curiosamente, já vem com as respostas e os devidos comentários. Nada é sério na nossa Rede!!!

“O Simuladão de hoje foi mais uma farsa da nossa Secretária. Como disse ontem, a provas foram mesmo as que estavam na revista Nova Escola. Várias escolas sabiam, desde o início de agosto, e, é óbvio, os professores de matemática e de português fizeram as provas com os alunos (uma outra escola do Caju estava acomodada atrás da nossa e ouvimos vários comentários: “já sabemos fazer tudo mesmo, não vamos demorar”). Pensando em estatística, o desempenho nas escolas vai “melhorar” muito. Mas uma vez, uma prova de São Paulo! Será que não há em nossa rede ninguém capacitado para elaborar uma prova? Os alunos sentaram quase que um no colo do outro.Compareceram apenas 33 alunos. Talvez tenha sido a escola com menor representação. Porém, se todos tivessem comparecido, não haveria provas para todos, nem pranchetas e nem lugares suficientes para sentar. É inacreditável como se gasta dinheiro com uma farsa! Muita publicidade, propaganda enganosa e nenhuma seriedade. Lamentável!!!!! Bjs.”

Eu peguei um modelo da prova, que ela me deu, e comprei a revista. É igual. Impressionantemente copiada, cada questão. A revista é essa.

O outro depoimento:

“Um misto de tristeza e vergonha se abateu sobre mim, no Maracanazinho, no dia do simulado da prova Brasil. Não que eu estivesse esperando que corresse tudo bem, muito pelo contrário, sabia que uma atividade desse porte, envolvendo tantos alunos, precisaria de muita organização, tanto por parte dos organizadores da Secretaria de Educação, quanto por parte das escolas. E, como era a primeira vez, obviamente, muitas falhas aconteceriam. O que não esperava era que ao chegar ao local da prova, no horário marcado, precisaria subir e descer tantas vezes as escadas para encontrar as cadeiras reservadas aos meus alunos e que, depois de encontrá-las, teria que subir e descer, de novo, para pegar todo o material da prova. Vi professores subindo muito lentamente as escadas e soube que são professores com problemas sérios de coluna. Lógico que as escolas poderiam ter previsto tudo isso e mandado para lá professores que pudessem subir e descer, tantas vezes fosse necessário, sem nenhum problema. Mas não seria mais decente que cada professor, lá chegando, fosse orientado para assumir o seu lugar, sem muitas buscas? Só depois que muita gente já havia chegado e passado por essa situação é que apareceu alguém com uma lista de posicionamento das escolas e ainda assim não foi fácil a localização dos lugares. Quanto a distribuição do material, não teve jeito. Cada professor responsável pela escola tinha que transportar o seu material, mesmo que fosse uma grande quantidade de provas e pranchetas. E aí, foi impossível atender a solicitação dos organizadores para que não deixássemos os alunos carregarem as caixas com as provas. Pelo amor de Deus, amadorismo tem limite! Como não mobilizar auxiliares para a distribuição racionalizada e adequada de material?

Bom, esse foi só o começo dos problemas e se ficasse por aí tudo bem. As coisas pioraram consideravelmente quando um dos responsáveis pela organização, colocou uma outra escola no lugar reservado a minha e a uma outra, sob alegação de que aquele espaço era muito grande para a quantidade de alunos da minha escola e, mesmo avisado que não, que quando reservaram o lugar, já contavam com aqueles alunos e que eles estavam a caminho, fez com que a outra escola invadisse, literalmente, as cadeiras. Depois dessa invasão e de muita discussão, esse senhor, levou nossos alunos para as cadeiras mais altas do espaço reservado à 1ª CRE ( sou da 2ª) e como não tinha acomodação para todos, colocou um grupo sentado e espremido em uma arquibancada, bem pertinho da laje do estádio. Para chegarmos aos alunos tínhamos que nos abaixar pois tinha uma pilastra inclinada separando os setores.

Tudo muito difícil e complicado para um simulado ou treinamento. Várias vezes uma senhora fez uso do microfone para chamar a atenção dos professores para que eles tomassem conta dos seus alunos pois eles estavam fazendo bagunça. Alguns colegas gritaram com seus alunos porque eles conversavam durante a prova. Que prova? Nenhuma atividade acadêmica deve ser feita daquele jeito. Não ensinamos nada a eles. Penso que a secretária de educação Claudia Costin deveria ouvir os professores com muita atenção antes de buscar ajuda tão longe e fora das nossas escolas.

Com certeza nossos alunos teriam aproveitado muito mais esse treinamento se o tivessem realizado em sua própria sala de aula, com uma infra estrutura adequada. Deus, nem a água, nem o lanche prometidos chegaram no momento adequado! Só no final.

Tentamos fazer tudo direitinho: aceitamos participar do evento, organizamos essa participação saindo da escola pois muitos pais ficaram preocupados por não poderem acompanhar os filhos até o local da prova, nos preocupamos com muitas coisas mas de que adiantou? Só me restou pedir desculpas aos meus alunos por tê-los colocado nessa situação tão incômoda para não dizer humilhante. Saí de Lá com a sensação de que eu e meus alunos fomos usados. Aquela foi uma aula de deseducação. Os bons resultados virão à medida que a educação for de fato levada a sério. À medida que os professores forem realmente valorizados. E não estou falando apenas de salários. Falo do reconhecimento da luta do dia a dia que cada professor trava para fazer com que as crianças e os adolescentes de nossas escolas aprendam a ler, escrever, falar, perceber e tentar superar os problemas que os impedem de ir além do simplesmente ler e escrever. Interpretar o mundo a sua volta e interferir de modo positivo na história da sua cidade, do seu País,da sua história enfim.

Se torna cada vez mais difícil alcançar esse objetivo. Senão não teríamos tantos projetos, tantas ONGs. Essas soluções buscadas fora da escola são solução para quê e para quem?”

Eu sei muito bem avaliar a educação pública:

* Enquanto essas mirabolices acontecem, as salas continuam lotadas, sem nem espaço para circular.
* A escola agora está ainda mais inchada, com a farsa do horário integral, pois alguns alunos de um turno vão para o contra-turno e nós não temos espaço pra isso.
* O calor entra rachando, sendo impossível ficar minimamente sossegado.
* Os professores não têm nenhuma ajuda para enfrentar a batalha.
* O salário continua sem aumento.
* Por conta disso, temos que ter diversos empregos pra nos manter classe média baixa.
* A violência invade as escolas, sem pedir pra abrir o portão – somos reféns sem direito à resgate.

Eles não perguntam o que nós, que estamos lá dentro, queremos e achamos melhor pra escola.

Mas eles aparecem nos jornais dia-sim-dia-não, jogando bola, dançando, bricando com as criancinhas…

Quando a gente não imagina que podia piorar, eles sempre nos surpreendem!

Declev Reynier Dib-Ferreira

Professor. Ainda.

Pedagogia da Enganação, ou Desrespeito à Sociedade, ou Absurda Ofensa aos Mestres

É, AMIGOS, C0MO SEMPRE, A CULPA É NOSSA...

*IMPORTANTE LEITURA PARA EDUCADORES, PAIS E SOCIEDADE EM GERAL
*
*De José Francisco de Moura, doutor em História Social pela UFRJ.
Depois de ser usada como exemplo como secretária pelo prefeito do Rio
que disse que não bastava por ovos é preciso cacarejar, ela profere
isso: " ... o professor falhou... "*

*Pedagogia da Enganação

"Se o aluno não aprendeu, o professor falhou". Com essa frase absurda,
Cláudia Costin a Secretaria de Educação do município do Rio de
Janeiro no governo Eduardo Paes.

Para que os leitores entendam um pouco mais a frase simplória da nova
Secretária, vou citar alguns exemplos.
Vamos imaginar, primeiramente, uma turma de sétima série de um colégio
público. Ali, três jovens rapazes sentam-se ao fundo da sala em todas
as aulas. Não se interessam por aquilo que os professores falam, não
querem copiar o que eles escrevem no quadro e não fazem os exercícios
passados. Ouvem seu funk no MP3, que insistem em colocar no ouvido.
Fazem gracinhas o tempo todo, muitas delas, grosserias da pior
espécie, para as meninas da sala. Dizem-se do CV, sigla que desenham
de forma estilizada no caderno. Sorriem das notas baixas que tiram.
Nada parece fazer com que mudem o comportamento. Quando um dos
professores fala da importância de estudarem para crescerem na vida,
debocham, lembrando que jogadores de futebol, cantores de pagode e
traficantes são bem sucedidos sem terem estudado.

Na sala ao lado, três meninas da oitava série também se sentam lá
atrás, o tempo todo. Vestidas com saias super curtas, só falam dos
gatinhos que as paqueraram no baile de sábado e dos anéis e pulseiras
que pretendem comprar, à mostra em um catálogo de bijuterias que lêem
com freqüência. Nada do que se passa na frente da sala as interessa;
muito menos as aulas. Estão ali por imposição de suas famílias que,
por sinal, são totalmente desestruturadas, com pais alcoólatras e mães
que trabalham muito para sustentar a casa. Não associam o aprendizado
a novas perspectivas de vida. Pensam que, se forem saradas e
gostosinhas, poderão arrumar um cara que as banquem, ou mesmo, quem
sabe, seguir a carreira de modelo. Quem sabe alguém não as descobre?
Vocês, caros leitores, acham justo que a culpa do fracasso escolar
desses seis jovens seja jogada em cima do professor? Vocês acham justo
que esses seis jovens passem de ano sem terem dominado os conteúdos
ministrados?

Pois é isso que defende a maioria esmagadora dos pedagogos, inclusive
Cláudia Costin, a qual tem tentado maquiar a aprovação automática com
uma conversa fiada sobre aprovação por ciclos.

Bom, amigos, esses são exemplos do que acontece com milhares de jovens
nas escolas do país. Desinteressados por leitura, ciência ou qualquer
forma de aprendizado formal, estão na escola por tudo o que você pode
imaginar, menos pela vontade natural de aprender. E vontade de
aprender é fundamental para que o professor alcance o objetivo de
ensinar, pois o processo ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla.
Essa vontade deve partir do aluno, e não do professor. Exigir que o
professor desperte isso em um aluno desse tipo é uma covardia com os
docentes, uma maneira fácil de tentar explicar uma situação complexa,
já que os motivos do desinteresse dos alunos são de diversas ordens:
cultural, de classe social, religiosa, psíquica e familiar.

Entendo a mediocridade da maioria das teorias pedagógicas, já que a
pedagogia não é uma ciência, mas um saber prescritivo, um conjunto de
axiomas quase do senso comum. É um saber que muitas vezes se apropria
mecanicamente de outras teorias, de outros campos do saber, como a
sociologia, a filosofia, a biologia e a psicologia, e tenta aplicá-los
em crianças e adolescentes.

Por isso mesmo, já ouvi grandes barbaridades de pedagogos. Já ouvi que
o professor, para ensinar bem, não deve mascar chiclete, sentar na
mesa da sala, usar tatuagens, falar gírias, falar de religião, etc.
Obviamente, nenhuma dessas afirmações possui qualquer base científica,
mas estão apenas nas cabeças preconceituosas e primitivas de muitos
pedagogos.
Você pode ser um excelente professor e ensinar muito bem aos alunos
fazendo todas essas coisas. Mas não conseguirá fazer um aluno aprender
se ele se recusar a isso. E, se ele se recusa a aprender todas as
matérias, as causas devem ser buscadas em seu contexto de vida, e não
serem atribuídas a uma suposta incompetência do professor sendo essa a
maneira mais medíocre com que a pedagogia tenta explicar a situação.

Na verdade, explicar o fracasso escolar colocando a culpa no professor
faz parte da grande Pedagogia da Enganação que tomou conta do país.

De José Francisco de Moura, doutor em História Social pela UFRJ.
*
Repassando com muito carinho

QUERIDOS, LEIAM ISSO. É A MAIS PURA VERDADE. PALAVRAS DE QUEM SABE. VAMOS TRATAR DE POR ISSO EM AÇÃO.
Prestem bem atenção
Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba,

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

* 1º- lugar: Sigmund Freud;
* 2º- lugar: Gustav Jung;
* 3º- Lugar: Içami Tiba

...NAO DEIXE DE LER...

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.
Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.


7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada.
Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer.
E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada.
Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho.
Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.
Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas.
Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança.
Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.
Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar

domingo, 13 de setembro de 2009

Opiniões

Simuladão para a Prova Brasil – O DIA ONLINE, 29 de agosto de 2009

Cento e oito mil alunos da rede municipal vão fazer o teste quarta-feira. Resultado no exame define profissionais de ensino que vão receber o 14º salário. Estudantes de 99 escolas farão simulado nas arquibancadas do Maracanãzinho
Opine

A rede Municipal vem de um sistema de ciclos , onde mencionar a palavra prova era praticamente um crime.Agora , do dia pra noite, entramos em um sistema extremamente conteudista , prova disso, apostila daquilo.As mesmas pessoas que defendiam o ciclo ontem , hoje não defendem mais!Como a educação é levada a sério!!!E no final das contas, o culpado pelo fracasso é TODO DO PROFESSOR!

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Ao invés de 14º salário os professores da rede municipal desejam que o prefeito e a secretária paulista (ex funcionária do serpro) concedam o que lhe é de direito: o aumento anual de 5% que até hoje não foi concedido, era para julho, como o saudoso cesar maia sempre fazia. Parafernália de prova no maracanazinho é propaganda política para esconder as mazelas da secretaria de educação. Em algumas escolas está faltando papel higiênico fora outros materiais básicos. Desloca-se alunos dos mais variados pontos do rio para fazer uma avaliação que poderia ser realizada na própria unidade. Quem vai obrigar o professor a ir até o maracanazinho? A obrigação do professor é estar no seu local de trabalho, a unidade escolar. E os alunos vão comparecer?? ??????? Chega de bobagens. Seriedade e competência é o que a educação precisa. A secretária é ou já foi em algum momento professora? Ela conhece escola há quantos anos? Quantas vezes ela já entrou em sala de aula de uma ESCOLA MUNICIPAL PARA AVALIAR O TRABALHO DE UM PROFESSOR? Sai do ar condicionado e vem para uma sala de aula durante uns 20 anos para ver como É FÁCIL SER PROFESSOR.

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quero saber como vao avaliar as escolas especias,será q esses prof e funcionarios tb nao merecem ? nem falam nesses alunos ,sao esquecidos até pqquem deveria sempre lembrar...affff

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Não é na pele que se aprende? Vamos descontar do salário deles a nossa insatisfação pelo mau governo.

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Por que não se aplica também uma avaliaçao para ver se os prefeitos, vereadores , deputados e póliticos em geral tem direito ao décimo quarto salário ? Poderia ser avaliado se eles trabalham bem e se o povo está satisfeito com o trabalho deles! Por que só o professor tem que passar por uma avaliação feita com os alunos?

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Vivemos atualmente um retrocesso na educação pública.podem realmente culpar professores por fracassos?O que precisamos é de uma politica séria, governantes sérios ,e não almofadinhas que precisam de titulos com objetivos de galgar cargos públicos.

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Os nomes dos emitentes das opiniões foram omitidos

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Professor Declev

Entrei, sentei na minha mesa e fiquei calado.

Fiquei só ouvindo.

Fiquei 25 minutos ouvindo.

Quatro alunos e uma aluna, sentados perto uns dos outros.

Quase 30 minutos de implicâncias e xingamentos e ameaças e apelidações.

“Cala boca sapo!”

“Vou te dizer uma coisa: vc fede!”

“Cheia de béri-béri!”

“Você mora na favela”

“Moro no condomínio!”

“Ah ah ah, condomínio, aquilo é favela!”

“Olha a calça dela, já anda sozinha!”

“Amanhã venho com outra calça”

“Ela vai achar outra na lixeira”

“Leite azedo, leito podre” (para um branco)

“Assolan!!!” (para uma negra)

“Jonatas é igual àquele chocolate feioso”

“Ele é branco, não é preto”

“Cala sua boca, você tá com a gripe suína e tá escondendo de todo mundo aí!”

25 minutos.

Me levantei, peguei o livro, copiei umas frases no quadro.

Entre pegar o caderno e olhar o quadro para copiar, eles deram uma pausa.

Aí entrei e falei, argumentei, mostrei, professorei.

“Vocês não perceberam… blá, blá, blá… 25 minutos se xingando… blá, blá, blá… nem uma conversa sobre nada… blá, blá, blá… só ficaram falando mal uns dos outros… blá, blá, blá… não falam de futebol, nem de novela, nem de namoro, nem de nada, só se sacaneiam… blá, blá, blá…”

Me olharam por alguns segundos.

“Ele que começou!”

“Eu nada, sua preta fedida!”

“Foi sim seu queijo branco estragado!”

“Tua mãe que é!”

. . .

Declev Reynier Dib-Ferreira

Professor. Professor?