Segundo a vice-presidente de Educação da Unesco, Ana Luiza Machado, falta equiparar o ensino nas escolas e erradicar o analfabetismo de adultos.
Há 12 anos, a educadora mineira Ana Luiza Machado acompanha de postos privilegiados os números da Educação nacional. Como chefe do escritório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a América Latina e o Caribe, ela pôde analisar, em Santiago, no Chile, o avanço do Brasil em relação aos vizinhos do continente em setores como a universalização do Ensino Fundamental. No início de 2007, mudou-se para Paris, onde assumiu a vice-presidência do programa de Educação do órgão para todo o planeta. Desde então, teve a oportunidade de comparar nosso desempenho com o de cerca de 200 nações. Ana Luiza coordena pesquisas sobre questões ligadas ao professor: carreira, formação, saúde e condições de trabalho, entre outras. Com base nesses dados, cria projetos em parceria com universidades e governos a fim de minimizar os problemas detectados. Recentemente, propôs que a Universidade Federal de Minas Gerais criasse um curso de formação de lideranças escolares. A idéia está em estudo. Nesta entrevista, ela comenta a posição do Brasil no mais recente relatório do Programa Educação para Todos (EPT).
Para todos?
Educação para todos é não precisar incluir; pressupõe-se que não haja excluídos.
Se é preciso incluir é porque não é para todos.
Se é preciso incluir é porque não é para todos.
sexta-feira, 25 de março de 2011
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